Categories: Cultura e Lazer

Parabéns à Confraria Nativista será com Luiz Marenco

A Confraria Nativista completa 10 anos em 2015. A festa de aniversário acontece nesta quinta-feira, 21, na Bierhaus, ao som de Luiz Marenco. A abertura, a partir das 20 horas, contará a história da iniciativa, com direito a homenagens. Luis Borges será responsável pelo recital de gaitas, com a apresentação de temas instrumentais, da música gaúcha, brasileira, latina e europeia. Ele estará acompanhado de Piter Frantz no acordeon, Luís Gustavo Linck na gaita botoneira e Paulinho Moraes na percussão.

A noite será abrilhantada pela presença de Luiz Marenco no palco, acompanhado do violão de Roberto Borges e do acordeon de Aluísio Rockembach. A apresentação, repleta de milongas consideradas intimistas, distante de canções mais populares, recebe a alcunha de “Pra o meu consumo”, uma parceria perfeita com a proposta da Confraria Nativista, que tem a frase “O seu silêncio é respeito pelo músico” como lema.

Luiz Marenco vive uma nova fase na carreira. Após três anos de elaboração do projeto, o disco Sul está finalizado e tem lançamento marcado para o dia 2 de junho, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Os músicos participantes foram Aluisio Rockembach (acordeon), Luciano Fagundes (violões), Rodrigo Maia (baixo acústico). A obra fonográfica fará parte de uma parceria com o poeta Sérgio Carvalho Pereira e será incluso em um livro com retratos pampeanos. A biografia dispensa apresentações. Desde 1988, são 23 CDs, dois DVDs e inúmeras premiações nos festivais nativistas. Quando deixou o Rincão da Quitéria, no interior de São Jerônimo, com o sonho de cantar as “coisas simples do campo”, Luiz Marenco manteve fortes influências em sua trajetória, como Noel Guarany e Alfredo Zitarrosa. Durante a construção da carreira, reculutou amigos e parceiros como Jayme Caetano Braun, Eron Vaz Mattos, Gujo Teixeira e tantos outros.

Publicidade

A Confraria Nativista, inaugurada em junho de 2005 com a apresentação de Juliano Javoski, se mantém ininterrupta desde então. Atualmente, o limite é de 55 confrades e preencheu uma lacuna existente em Santa Cruz do Sul, principalmente para os que apreciam a música nativista. Algumas cidades no Rio Grande do Sul já lançaram eventos semelhantes, inspirados no formato consolidado pelos precursores santa-cruzenses. Os shows da Confraria são voltados a ouvintes atentos, diferente do público que frequenta os fandangos, com o objetivo de dançar para se divertir.

Os próprios músicos convidados já elogiaram a iniciativa, principalmente pelo respeito com a arte desenvolvida. Para os confrades, trata-se de um “alimento para a alma”. A valorização da música produzida no Estado é o principal objetivo da Confraria Nativista. Pode ser visto como um mecenato, prática de incentivo comum às artes na Renascença, entre os séculos XIV e XVII. Para reeditar o show de estreia, 10 anos atrás, Juliano Javoski está confirmado para o mês de junho, em outro momento marcante para os participantes da Confraria Nativista.

Publicidade

TI

Share
Published by
TI

This website uses cookies.