Assim como tem ocorrido em quase todos os setores da economia brasileira este ano, que precisaram se adaptar para manter as atividades desde que o novo coronavírus chegou ao País, o setor do tabaco também foi afetado. Com limitações nas empresas e clientes impedidos de viajar, algumas adaptações foram necessárias para manter a comercialização do produto.
De acordo com o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke, a nova realidade de trabalho tem se mostrado um desafio. Com restrições para viagens ao exterior e até mesmo dentro do Brasil, as empresas têm realizado o processo de compra e venda remotamente, por meio das ferramentas de videoconferência disponíveis. “O que tem acontecido esse ano, muito mais do que em outros, é o envio de amostras. A empresa envia amostras do tabaco para o cliente poder analisar e confirmar se está de acordo”, observa.
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Não bastando as dificuldades inéditas impostas pela pandemia da Covid-19, o setor do tabaco ainda enfrentou, em 2020, outra crise: a estiagem prolongada que atingiu a região Sul do Brasil nos primeiros meses do ano. “Em função do clima nas lavouras, infelizmente a qualidade do produto não é boa, deixa a desejar. Essa é mais uma dificuldade que as empresas têm enfrentado na comercialização”, aponta Schünke.
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