O senador gaúcho Lasier Martins (PDT) foi o 31º a falar na sessão do Senado que analisa o processo de impeachment de Dilma Roussef. Nos 15 minutos em que esteve na tribuna, chamou a atual gestão como “governo da gastança” e se posicionou a favor do impedimento da presidente.
“A presidente atropelou a lei de responsabilidade ao transferir verba de bancos públicos para o Tesouro Nacional. Cometeu outra infração ao emitir créditos suplementares, porque tinha gastado demais. Este é o governo da gastança”, comentou.
Para Lasier, Dilma cometeu “crimes políticos e administrativos” que fundamentam seu afastamento e o provável impeachment. “Ela tem aprovação de menos de 10% da população. Frustrou as expectativas do eleitorado. Escondeu a realidade econômica do Brasil e se valeu de campanha rica e sedutor em propagandas de televisão”, comentou.
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Conforme o senador, a presidente ainda havia prometido que 2015 terminaria com superávit primário, o que não aconteceu. A situação econômica, segundo ele, culminou em “despretígio internacional e desemprego”, além do “aumento da inflação e empresas fechando todos os dias”. “Afora os fundamentos jurídicos, sobram razões de cunho político para o exame que estamos fazendo”, completou.
Outra senadora gaúcha, Ana Amélia Lemos, foi a primeira a falar. Ela considerou graves os fatos imputados contra a presidente da República e que há provas suficientes para a admissibilidade do impeachment. Paulo Paim ainda não havia falado até as 22 horas, mas sabe-se que o petista votará contra o impedimento.
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