A decisão de manter a taxa Selic em 14,25% ao ano já era esperada pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller. “A direção do Banco Central passa por mudanças e não projetávamos uma alteração do rumo da política monetária neste momento”, afirmou nesta quarta-feira, 8, ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).
O presidente da Fiergs destacou, entretanto, que a acelerada recessão pressiona o desempenho das indústrias. “É imprescindível que o Congresso Nacional auxilie a nova direção do Banco Central em sua tarefa, aprovando o mais rapidamente possível as reformas estruturais no orçamento para que possamos ter taxas de juros civilizadas o quanto antes”, alertou Müller, lembrando ainda que os resultados do PIB brasileiro comprovam o acelerado ritmo de retração da economia: caiu 5,4% no primeiro trimestre do ano frente a igual período de 2015, acumulando 4,7% de contração em 12 meses.
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