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Para entender melhor o Schafkopf

A 38ª Oktoberfest chega a seu segundo final de semana com muitas atrações para santa-cruzenses e visitantes da região, do Estado, do País ou mesmo do exterior. Como foi possível conferir ao longo dos dias do evento, há uma efervescência cultural sem precedentes na comunidade.

É a mesma festa de anos anteriores, mas com uma energia e uma intensidade que a cada ano se ampliam, que parecem contagiar mais e mais pessoas e convencê-las, pela experiência e pelo exemplo, de que interagir e integrar-se em nome da cultura faz muito bem à alma e ao coração.

Entre destaques na música, na dança, na gastronomia e em tantos outros aspectos da socioeconomia, a Oktoberfest valoriza, e muito, aquilo que é autêntico, que é raiz, termo que tem sido tão comum ouvir associado a tudo o que é comunitário.

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E entre hábitos, costumes e tradições, sejam os dos pioneiros colonizadores germânicos que se instalaram na Alte Pikade, sejam os muito bem-vindos representantes de outras etnias e povos, a Gazeta do Sul foi conferir um que se mantém muito vivo. Tão vivo que a cada semana mobiliza legiões de praticantes.

É o Schafkopf. Schafkopf? Isso mesmo. O popularíssimo (em todo o meio rural) jogo de cartas, que motiva cada jogador a dar pancadas bem audíveis na mesa sempre que lança uma delas. Em alusão ao som provocado por essa batida, veio o próprio nome, que, em alemão, significa cabeça de ovelha.

O jornalista Ricardo Gais e os fotógrafos Rafaelly Machado e Rodrigo Sales, estes cuidando de fotos e vídeos (que podem ser conferidos no Portal Gaz), viajaram pelo interior de Santa Cruz para acompanhar momentos de congraçamento entre praticantes desse jogo em várias localidades.

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Conversaram com comerciantes que sediam grupos de jogadores, bem como com os próprios, e ainda com o professor e historiador Jorge Luiz da Cunha, sobre a importância desse elemento no legado que foi deixado pelos imigrantes para seus descendentes. O resultado pode ser apreciado nas páginas 18 e 19 desta edição. E esse é apenas um dos aspectos associados às ricas e variadas tradições alemãs.

Se a Oktoberfest chega ao seu segundo fíndi de atrações (e ainda reserva vários dias até o próximo final de semana), envolvidos na cena cultural de Santa Cruz já miram com ansiedade a semana seguinte. Nela, será realizado, quase em continuidade à Oktober, o 6º Festival Santa Cruz de Cinema.

E no clima desse evento, que celebra o audiovisual, a Gazeta do Sul traz nesta edição uma entrevista exclusiva com Thiago Lacerda, que virá à cidade para receber o Prêmio Tuio Becker. A conversa com o ator pode ser apreciada no Magazine. Que, por sinal, trará no próximo final de semana outra entrevista associada ao festival, desta vez com a grande homenageada desta edição, a atriz Hermila Guedes.
Ótimo final de semana e excelente Oktoberfest para todos!

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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