Categories: Pedro Garcia

Para bom entendedor…

No fim de seu discurso na inauguração do Viaduto Fritz e Frida, nessa sexta-feira, o governador José Ivo Sartori (MDB) fez uma crítica velada à Assembleia, que na semana passada rejeitou o plebiscito sobre a venda de estatais. Disse ele que “muita gente sabe da necessidade de mudanças, mas não deixa elas acontecerem”. E emendou: “É preciso ouvir o povo.”

Segredo no casaco
Como de costume, Sartori esteve sorridente e brincalhão durante sua passagem por Santa Cruz. Último a falar na cerimônia, já perto das 13 horas e com todos aguardando o almoço, brincou: “Não vou falar por mais de 45 minutos”. Depois, fez piada com o cavanhaque do vereador Alex Knak: “Parece um libanês”. Entre uma foto e outra, mostrava discretamente para aliados o nome que estava bordado na parte de dentro do seu casaco: Rigotto.

Papagaios de pirata
A dois meses do início da campanha, foram muitos os políticos que tentaram tomar carona na inauguração do viaduto. Quando Sartori parava para tirar uma foto, faltava espaço para todos que queriam aparecer junto. No ato principal, tinha mais gente do que cones para levantar.

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Só elogio
Nem parecia que o Progressistas também tem pré-candidato a governador. Tanto o prefeito Telmo Kirst quanto o ex-secretário Pedro Westphalen se rasgaram em elogios a Sartori em seus discursos. Telmo disse que o atual governo é o que mais investiu em Santa Cruz.

Faturou
Lá pelas tantas, Telmo posou para uma foto ao lado de Edson Brum (MDB). A cena foi assistida pelo irmão de Edson, o ex-prefeito de Rio Pardo, Edivilson Brum, que depois brincou com a atual popularidade de Telmo. “Só com esse abraço, ele (Edson) ganhou mil votos”, disse.

Malas prontas
O secretário de Agricultura de Santa Cruz, Elo Schneiders, está decidido a deixar o SD. Schneiders está insatisfeito com a fraca representatividade da legenda em nível estadual e nacional. A saída será em 2020.

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Foi contra
Na reunião do diretório estadual do PSB que culminou com a decisão de apoiar a reeleição de José Ivo Sartori, o deputado federal Heitor Schuch alinhou-se à ala que defendia uma candidatura própria a governador.

E agora, Jesus?
Alguns vereadores estão em dúvida sobre qual posição adotar quanto ao projeto que torna obrigatória a leitura bíblica nas sessões, temendo desgaste na comunidade. Na sexta-feira, o Conselho Municipal da Igualdade Racial protocolou ofício pedindo que a proposta seja rejeitada.

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