Santa Cruz do Sul

Papai Noel dos Correios presenteia 378 crianças

Pelo 34º ano consecutivo, o Natal ganhou significado especial para as crianças contempladas com a campanha Papai Noel dos Correios. A ação consiste na adoção das cartinhas enviadas ao Bom Velhinho, por madrinhas e padrinhos da sociedade em geral. Na edição deste ano, a regional de atendimento Santa Cruz, que compreende 69 agências dos Correios, selecionou as unidades de Santa Cruz, Venâncio Aires e Guaporé para participar.

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Conforme a gerente da agência local dos Correios, Maria Joaquina Krause Barreto, foram apadrinhadas 378 cartinhas escritas por alunos do pré ao quinto ano do Ensino Fundamental de duas escolas das redes municipal e estadual de Santa Cruz, selecionadas pela Secretaria Municipal de Educação.

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Foto: Claudia Priebe

Segundo Maria Joaquina, a campanha tem como objetivo incentivar o interesse pelo aprendizado da escrita de cartas pelas crianças e estimular o desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais. “Um dos requisitos para a participação é que os educandários selecionados atendam crianças em situação de vulnerabilidade social e que realmente necessitem das doações”, informou.

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Os presentes foram entregues nessa terça e quarta-feira nas escolas. A exemplo de anos anteriores, entre os pedidos mais comuns estão livros, material escolar, boneca, carrinho de controle remoto, bola, chuteira e patins. Já entre os mais inusitados, a gerente dos Correios em Santa Cruz citou a sugestão de um chapéu de palha, feita por um menino de 9 anos, e um “violão de verdade”, pedido por uma menina de 7.

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Outra informação que chamou a atenção foi o fato de as crianças mencionarem a possibilidade de o Papai Noel estar em dificuldades financeiras, o que pode retratar uma situação pessoal vivenciada.

Padrinhos

A gerente Maria Joaquina fez questão de agradecer a cada um dos padrinhos que adotou as cartas. “Tão logo as cartinhas foram disponibilizadas no blog do Noel, as adoções começaram. Nós temos inúmeras pessoas que ajudam todos os anos. Muitas ficam esperando a data de início para adotar um pedido”, disse. Além da possibilidade de separar as cartinhas pelo blog, onde são digitalizadas contendo os dados pessoais das crianças, era possível fazer a seleção pessoalmente nos Correios.

Como surgiu a campanha?

A campanha Papai Noel dos Correios começou quando carteiros, que não sabiam o que fazer com as cartas enviadas pelas crianças ao Bom Velhinho, decidiram atender aos pedidos. Com o passar do tempo, a empresa criou um programa corporativo para disponibilizar as cartas para adoção por suas empresas e empregados e pela sociedade. Desde o início da mobilização, mais de 6 milhões de crianças tiveram suas solicitações atendidas.

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A ação ganhou força, espalhou-se e hoje une os Correios e a população em uma grande corrente de generosidade. Além das cartinhas das crianças da sociedade, desde 2010 os alunos de escolas públicas são convidados a expressarem seus desejos ao Bom Velhinho. Para que tudo se torne realidade, os Correios contam com a ajuda de milhares de padrinhos e madrinhas. Qualquer pessoa pode participar da campanha e fazer a alegria de uma criança.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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