Centro-Serra

Papai Noel de Havaianas e de olho no meio ambiente

Ele é figura aguardada pelas crianças a cada dezembro. Com roupas vermelhas, barba e um saco de presentes é difícil quem resista a um abraço, um registro ou mesmo um aceno para o bom velhinho.

O clima natalino, mas, sobretudo, de amor ao próximo, despertou no sobradinhense Valério Franceschet uma boa intenção. Há alguns anos, em dezembro, ele se torna, de verdade, o que se espera deste personagem. E os ajudantes são vários, no anonimato, que além de contribuírem com doces ajudam com aquilo que é fundamental, o incentivo.

Sem buscar nada em troca pela boa ação, Valério, que tem 67 anos, é aposentado, mas segue na ativa como motorista, recebeu um presente de Natal bem especial no ano que findou.

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Veraneando no litoral catarinense com a esposa Vereni e familiares, se emocionou ao ouvir dos familiares o relato escrito e publicado nas redes sociais por uma mulher, que também veraneava na região de Garopaba, e que viu algumas de suas iniciativas na beira-mar, tomando elas como “exemplo contagiante”.

É que além de incorporar a figura de Papai Noel em Sobradinho ao longo de dezembro, visitando o comércio, creches e outros pontos do município, Valério desembarca também na faixa de areia da praia do Siriú, a cada fim de ano, distribuindo balas, pirulitos e muitos abraços. E além de levar esse espírito natalino, também percorreu um bom trajeto  recolhendo galhos, gravetos e o que mais estivesse pela areia enquanto caminhava à beira-mar.

Valério e a família na noite de Natal, momento de confraternização e união

Se a atitude de momento gerou uma bela reflexão sobre bondade, consciência coletiva e humanidade por parte de quem nem o conhecia, e que depois ainda associou o senhor da praia com o Papai Noel calçando Havaianas (afinal, era ele mesmo), sequer poderiam imaginar que pelas ruas da cidade onde mora, percorrê-las recolhendo lixo já é atitude costumeira.

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Para Valério, ambas as ações são pertinentes e devolvem a ele mais do que uma sensação de felicidade: no caso das crianças que o recebem com abraços e sorrisos, uma emoção indescritível; enquanto, por outro lado, quando faz sua parte para a preservação do planeta, espera estar contribuindo para um futuro melhor para seus filhos e netos. “É preciso mostrar bons exemplos desde pequenos. Um dia os netos deles irão cobrar”, ressalta.

A família apoia e motiva as ações. Conforme o sobrinho Rafael Franceschet, redator publicitário, que compartilhou a ceia de Natal no litoral, a solidariedade que aflora de uma forma natural em seu Valério, reforça os bons exemplos para se pensar em viver o ano que inicia com mais empatia e humanidade. “Passamos nossos dias, nossa vida toda tentando ser pessoas boas e, quando esse movimento acontece de maneira orgânica, de dentro para fora, acredito ser o real sentido. Isso me emociona muito, ver o quanto meu tio é bom para si, para os outros e ao planeta, bem como o quanto podemos aprender com isso. É sobre exemplo”, salienta.

Emocionado, Valério conta que faz o que faz por gostar: “Me sinto realizado”… Os olhos ficam marejados e as palavras chegam a faltar. Não é preciso dizer mais nada, pois os gestos são capazes de mostrar aquilo que é feito de coração.

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Nathana Redin

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Nathana Redin

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