O papa Francisco pediu desculpas publicamente nessa terça-feira, 28, depois de a mídia italiana divulgar que ele usou um termo preconceituoso sobre homens gays para reafirmar a proibição da Igreja Católica a padres homossexuais. O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, emitiu declaração reconhecendo que Francisco teria utilizado o termo “frociaggine”, que em português significa algo como “viadagem”, para se referir aos gays em uma conversa a portas fechadas com bispos italianos em 20 de maio.
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Bruni disse que Francisco está ciente dos relatos e lembrou que o papa argentino, que fez da aproximação de católicos com LGBT+ uma característica marcante de seu papado, há muito tempo insiste que existe “lugar para todos” na Igreja Católica. “O papa nunca teve a intenção de ofender ou expressar-se em termos homofóbicos, e estende desculpas àqueles que foram ofendidos pelo uso de um termo que foi relatado por outros”, disse.
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Entenda
A proibição do Vaticano sobre padres gays foi articulada em um documento de 2005, que tinha como intuito a promoção da Educação Católica. Mais tarde, essa proibição foi repetida em um documento de 2016, que dizia que a Igreja não pode admitir em seminários ou ordenar homens que “pratiquem homossexualidade, apresentem tendências homossexuais profundamente enraizadas ou apoiem a cultura gay”.
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