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Pandemia não ocasionou falta de leitos no Rio Grande do Sul

A secretária estadual de Saúde, Arita Bergman, apresentou à Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia, nessa quarta-feira, 7, o relatório de ações e prestação de contas do segundo quadrimestre. Ela descreveu o documento como uma síntese de material mais extenso que marcava o período mais crítico da pandemia, de maio a agosto, quando, apesar da alta demanda, nenhum cidadão ficou sem atendimento. A secretária informou que houve até uma folga de leitos, pois o Estado ampliou as vagas de UTI de 933 para 1.882 – um aumento de 102%.

Arita listou várias ações, com destaque para a abertura dos hospitais de Guaíba e de Santa Maria, além da UTI no Hospital de Charqueadas. Celebrou ainda a abertura de 40 leitos de UTI na Costa Doce, além da ampliação da testagem para Covid-19. E projetou para o último quadrimestre do ano o desafio de “resgatar o pleno funcionamento das unidades prestadoras de serviço e hospitais, para que a população volte a ser atendida, já que parou de buscar atendimento durante a pandemia”.

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A diretora do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial, Lisiane Fagundes, lamentou as mortes ocorridas no território gaúcho em decorrência da doença, mas destacou que nenhuma delas foi por falta de leitos. “Conseguimos atender toda a população que necessitou de atenção especializada para o cuidado do coronavírus. Não perdemos vidas por falta de acesso”, disse. “Conseguimos manter um dos menores índices de óbitos em relação ao resto do Brasil graças ao trabalho integrado de todos os setores da secretaria e do governo do Estado, assim como o apoio da população, dos deputados, do Ministério da Saúde e demais entidades”, completou.

O diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, reforçou que a expectativa era de que o Rio Grande do Sul fosse um dos piores estados em índices de mortes, devido ao inverno rigoroso, mas isso não aconteceu. “Teremos agora que voltar às atenções a outras áreas da saúde, que ficaram em segundo plano”, afirmou o diretor.

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