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Pandemia irá prorrogar safra na indústria do tabaco

O tabaco é a principal commoditie da região. Exportado em folha, processado ou transformado em cigarro, o produto é um dos grandes pilares da economia. No primeiro trimestre do ano, a exportação do tabaco seguia dentro da normalidade.

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke, revela que nos primeiros três meses do ano o total exportado da Região Sul alcançou o patamar de 103.309 toneladas, que, convertidas em moeda, somaram US$ 336,1 milhões embarcados para fora do Brasil. “Este valor é mais baixo do que o do primeiro trimestre do ano passado. Porém, em 2019 houve um embarque maior, com parte da comercialização do ano anterior”, analisou o empresário.

Schnünke explica que a expectativa é que a atividade mantenha-se dentro do patamar esperado para o ano. “A parada, que não foi igual em todas as empresas, mas representou uma pausa de duas semanas, poderá, no nosso setor, representar um aumento no tempo da safra. Porém, acreditamos que não teremos maiores problemas com a venda do tabaco.”

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Segundo o presidente do Sinditabaco, a época em que se acentuam as negociações do tabaco está entre o fim do inverno e o início da primavera. Entre os meses de agosto e setembro é que ocorre a maior mobilização internacional do setor. “Se não existirem problemas relacionados à logística, quanto à disponibilidade de navios e contêineres, não deveremos ter problemas que possam comprometer a atividade econômica do setor”, projetou Shünke. Isolada a pandemia, a economia do tabaco deve seguir dentro do que se esperava antes da chegada da Covid-19.

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