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Palácio Piratini deve atrasar o 13º salário pelo terceiro ano consecutivo

O pagamento do 13º salário do funcionalismo público gaúcho segue em risco. É o terceiro ano consecutivo que o Palácio Piratini chega próximo ao prazo com incertezas para quitar o benefício ao Poder Executivo. Há a possibililidade de parcelamento, assim como em 2015 e 2016. Conforme o Governo do Estado, caso as vendas de ações do Banrisul tenham resultados acima do previsto é possível que isso não aconteça novamente. Outros dois fatores também são considerados para que isso ocorra, como se a adesão ao regime de recuperação fiscal sair até dezembro e se o Estado for bem-sucedido na venda de créditos da General Motors (GM).

Mas, nada está garantido. A previsão é que o 13º seja quitado até o dia 20 de dezembro. Mas, nem mesmo o do ano passado terminou de ser pago.  Durante as articulações, o Piratini se prepara desde o início de outubro para oferecer aos investidores 49% dos papéis ordinários (com direito a voto) e 14,2% dos preferenciais do Banrisul. No último mês, integrantes do Piratini chegaram a cogitar o faturamento de R$ 3 bilhões com a transação.

O resultado tende a ser menor, ou até mesmo não se concretizar. O produto final deve ter como referência as ações preferenciais, que são menos rentáveis ao Governo do Estado. O saldo ficaria, em, no máximo R$ 1,87 bilhão. Com esse valor, seria possível zerar a folha de dezembro do Executivo, o que equivale a R$1,45 bilhão bruto. Em busca de recursos, além de tentar convencer a GM a antecipar a devolução de incentivos fiscais concedidos no início dos anos 2000, o Governo também torce para que mais contribuintes paguem o IPVA antecipado em dezembro.

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