Em reunião neste sábado em Viena, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) conseguiu convencer 11 produtores não membros a cortarem sua produção em 558 mil barris por dia (BPD). A medida é uma forma de fazer frente aos preços extremamente baixos no mercado global.
O ministro de Energia do Catar e atual presidente da OPEP, Mohammed bin Saleh al-Sada, confirmou a redução, que ficou abaixo dos 600 mil barris por dia que a Organização esperava. A redução dos países de fora da OPEP segue a decisão dos países membros, em 30 de novembro, de reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia.
O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, disse que o acordo de sábado foi histórico e que iria estabilizar o mercado no próximo ano, além de incentivar investimentos da indústria. Os 11 países não membros e que aceitaram o acordo são: Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Guiné Equatorial, Casaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul.
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Segundo fontes, a maior parte do corte, de 300 mil barris por dia, é prometida pela Rússia, que também produz mais petróleo que qualquer outro país. Além disso, mais cedo, fontes chegaram a afirmar que o corte alcançaria os 612 mil BPD. Especialistas agora afirmaram que resta saber se os cortes serão suficientes para elevar os preços, já que os membros da OPEP costumam exceder as cotas de produção.
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