A falta de sala de aula para uma das turmas da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Aliança tem provocado a indignação de pais de alunos. Atualmente, uma sala é cedida pelo Estado na Escola Estadual Felippe Jacobs, situada a alguns metros da Emei.
De acordo com a mãe de um estudante, as crianças não têm um espaço apenas delas. “Nos dias de chuva, a professora usa uma salinha de multiatividades que não tem nem janela direito. Nos outros dias, eles vão para a Felippe Jacobs, que fica atrás. As crianças têm que ir todo dia da creche para a escola e, quando chove, para evitar que façam esse trajeto, a professora fica nessa salinha”, relata a mãe, que prefere não se identificar.
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Nessa quarta-feira, 1º, o filho dela foi diagnosticado com a doença mão-pé-boca, que já registrou mais de cem casos em Santa Cruz. “Essa sala é de multiatividades e outras crianças também usam, o que aumenta o risco de contágio da Covid e agora da mão-pé-boca”, completa a mulher.
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A direção da Emei não quis se manifestar oficialmente, mas informou que na matrícula os pais foram avisados sobre a cessão da sala de aula na Felippe Jacobs.
Conforme a coordenadora de Educação da Secretaria Municipal de Educação, Betina Thomas, há pelo menos três anos o Município tem um convênio com o Estado para utilizar uma sala da Felippe Jacobs, para a turma da pré-escola. “Essa cessão de uso termina em dezembro deste ano. Por isso, a secretaria pretende construir uma nova sala na Emei Aliança para o ano letivo de 2022. Está na fase de elaboração do projeto com os engenheiros”, diz. Ainda segundo a pasta, além da sala de multiatividades, nos dias de muita chuva as crianças ocupam a área coberta e o saguão da Emei.
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