Após a manutenção da liminar que suspendeu as aulas presenciais no Rio Grande do Sul, por causa da Covid-19, um grupo de pais realizou um protesto na tarde desse domingo, 25, em frente à residência da juíza que assinou a decisão, em Porto Alegre. Os manifestantes carregavam panelas e cartazes, promoveram buzinaços e chegaram a bloquear o trânsito.
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Em nota, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Voltaire de Lima Moraes, afirmou que o ato é “inadmissível” e “ultrapassa todos os parâmetros de uma mera manifestação pacífica”. “Merece a mais veemente repulsa, a conduta, de quem quer que seja, com o propósito de hostilizar uma decisão judicial, ameaçando um magistrado ou uma magistrada, chegando ao ponto de ir em frente à sua residência, mediante inconcebível prévia divulgação, em redes sociais, do local onde mora”, escreveu.
Moraes afirmou ainda que os juízes não modificarão decisões por “pressões ilegítimas e ameaçadoras” e que o órgão vai adotar “todas as medidas legais cabíveis para coibi-las, nos termos da lei.” Também em nota, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajurius) classificou o protesto como “um despropósito, uma violência moral que põe em risco não apenas a magistrada, mas também sua família.”
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