Diversos pais e alunos surdos da Escola Nossa Senhora do Rosário, de Santa Cruz do Sul, se reuniram na manhã desta quinta-feira, 25, no auditório do Ministério Público, com representantes da 6ª Coordenadoria Regional de Educação. Lá foram debatidas questões sobre inclusão de pessoas com deficiência auditiva em turmas com ouvintes do 6º ao 9º ano. Em meio a protestos e reclamações, nenhum pai ou responsável pelos alunos surdos se mostrou satisfeito com o fechamento das turmas especiais.
Mesmo com seu filho indo para o 2º ano do ensino fundamental – onde ainda permanecem as classes especiais –, a funcionária pública Lilian Lau, 37, disse estar preocupada com a educação que seu filho, que dá os primeiros passos na vida escolar, receberá, além de expressar sua compaixão pela comunidade surda. “Devemos nos preocupar com todos e nos unirmos neste momento. Essa mudança vai gerar o contrário de inclusão, o que vai acontecer é a exclusão e o bullying. Essa medida é incabível”, opinou.
Segundo Luiz Ricardo Pinho de Moura, coordenador da 6ª CRE, a vontade dos pais e da comunidade surda foi compreendida por ele. Por isso, Moura afirma que encaminhará as reivindicações contra o fim das classes especiais à direção da Escola Rosário e à Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
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