Encerrando a Semana Municipal da Visibilidade Trans, a Prefeitura de Santa Cruz promoveu, na tarde dessa quarta-feira, 26, na Câmara de Vereadores, um painel sobre o acesso das pessoas trans à saúde pública.
O evento foi realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Inclusão, por meio da Coordenadoria Municipal da Diversidade, e contou com a presença da secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Inclusão, Fátima Alves da Silva, dos coordenadores de Diversidade, Failon Ezequiel Moraes Reuter, do comitê gestor do PIAPS Equidade, Denise Henriqson e da Coordenadoria da Mulher, Julia Rambo.
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O Professor Eduardo Saraiva, coordenador do Ambitrans UNISC, e a Dra. Graziela Melz, médica de Família e Comunidade (GHC), compartilharam suas experiências e conhecimentos sobre os avanços e desafios que a população transexual e transgênero enfrenta no acesso à saúde pública.
O Coordenador Municipal da Diversidade abriu o evento apresentando os palestrantes e destacando a importância da temática. “Hoje a gente tem uma palestra sobre o acesso das pessoas trans à saúde pública. Essa palestra encerra a semana municipal da Visibilidade Trans, trazendo principalmente para as pessoas entenderem o que se tem de conquistas e o que ainda precisa avançar na questão de saúde para população transexual e transgênero”, afirmou Failon.
Durante a palestra, foi ressaltada a parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Coordenadoria Municipal da Diversidade, que possibilitou a convocação de agentes comunitários de saúde e técnicos de enfermagem das Estratégias de Saúde da Família (ESF) para participarem do evento. Essa ação visa capacitar os profissionais da atenção básica no atendimento à população trans, garantindo um acolhimento adequado e evitando qualquer tipo de constrangimento.
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O Professor Eduardo Saraiva e a Dra. Graziela Melz destacaram os avanços nas políticas públicas e nos serviços de saúde voltados para a população LGBT+, mas também apontaram os desafios que ainda precisam ser superados.
Quanto aos próximos passos, Failon revelou o interesse em estabelecer uma casa de acolhimento para a população LGBT+ no município, similar à casa de passagem para mulheres, “nosso foco na coordenadoria da diversidade é a realização efetiva de políticas públicas para a comunidade. E nós sabemos que para isso pode demorar um certo tempo, mas que a gente estará indo atrás, estará galgando para alcançar esses objetivos e resultados,” concluiu.
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