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COMÉRCIO

Painel do Tá na Hora analisa presente e futuro do varejo digital

Restaurante do Hotel Águas Claras, em Santa Cruz, ficou lotado ontem para mais uma edição do encontro | Foto: Rodrigo Assmann/Divulgação

As tendências do varejo e-commerce, B2B, B2C, D2C e o varejo de hoje foi o tema central da edição de julho do Tá na Hora, evento promovido mensalmente pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul. A reunião-almoço no restaurante do Hotel Águas Claras, nessa terça-feira, 4, reuniu dezenas de autoridades, empresários, associados da entidade e imprensa.

Para falar sobre o assunto com base no comportamento do consumidor, o painelista da vez foi Rafael Bisse. Formado em TI, ele foi desenvolvedor de sistemas e esteve em diversas posições dentro da Souza Cruz. No momento, é responsável pela área de inovação digital do Grupo Zaffari, com foco em desenvolver soluções para resolver problemas de negócio com técnicas e disciplinas de design centrado nas pessoas.

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O painel foi iniciado pela fala do presidente da ACI, César Cechinato. Ele disse ser um prazer ver novamente o Hotel Águas Claras lotado, afirmando que o Tá na Hora se tornou o maior evento no estilo reunião-almoço do Rio Grande do Sul. “Sempre trouxemos pautas que são relevantes para a comunidade e o empresariado de Santa Cruz.” Sobre o tema, Cechinato destacou que é necessário movimentar o comércio e “dar novas ferramentas para que Santa Cruz continue a ser o 5º PIB do Estado”.

Em seguida, Rafael Bisse começou sua fala apontando três itens que são necessários para entender o comportamento do consumidor. O primeiro deles é o índice de confiança, seguido da taxa de juros e da concessão de crédito ao mercado. A partir de gráficos e explicações, o especialista expôs o que esses pontos influenciam nas vendas. “São ações para cuidarmos pelo resto da vida. Se acompanharmos isso mês a mês, começaremos a entender a primeira questão do mercado”, ensinou.

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As siglas que se encontravam no tema central da palestra também foram alvo de explicações de Bisse. Segundo ele, B2B significa de empresa para empresa; B2C, de empresa para consumidor; e D2C, de indústria para consumidor. “São estratégias que implementamos para podermos empreender cada tipo de consumidor e cliente para cada tipo de negócio”, esclareceu. O e-commerce é um meio digital que pode ser utilizado para cada um desses canais, segundo Bisse. “Montamos estratégias baseadas em situações individuais, de acordo com a necessidade.”

Comportamento de compra do cliente

Rafael Bisse trouxe dados de pesquisas atuais sobre o comportamento de compra do cliente nos últimos anos, especialmente no pós-pandemia. De acordo com os estudos, 15% dos consumidores compravam somente por meio eletrônico e 34% em loja física em 2019.

Já em 2022, as compras de forma exclusivamente remota cresceram para 25%. Ao memo tempo, as aquisições nos espaços físicos baixaram para 24%. “Mais uma comprovação de que estar no varejo digital é simplificar a compra dos nossos clientes”, ressaltou.

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Bisse também levou para sua apresentação uma pesquisa da Opinion Box, com mais de 5 mil consumidores. Conforme o levantamento, 73% deles optaram por realizar compras on-line nos últimos 12 meses. Perguntados de uma forma geral sobre onde preferem comprar, 44% dos consumidores optaram somente pelo meio virtual, 17% pelas lojas físicas e 39% igualmente pela internet e no presencial.

Os maiores motivadores das compras por meio digital são melhores preços, mais promoções, comparação de preços mais fácil, facilidade de comprar e receber em casa e operações sem filas. Já os fatores determinantes para vendas no varejo físico são poder tocar e experimentar o produto, sair com o item na hora, ser atendido por uma pessoa e melhores formas de pagamento.

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No entanto, Bisse também elencou alguns motivos que fazem os consumidores desistirem de alguma compra no meio físico: preços altos, experiência ruim no atendimento ou na loja e pouca variedade de produtos e formas de pagamento, além da recomendação de amigos, familiares e influenciadores. Nesse sentido, o especialista encerrou sua fala ressaltando a importância da inserção das empresas no e-commerce.

Entender o cliente, planejar e ter um canal aberto para recebimento de feedbacks foram alguns dos conselhos de Rafael aos empreendedores. “Não ter um negócio aberto no meio digital pode fechar algumas portas”, apontou. E para isso, não é necessário fazer grandes investimentos, pois muitas ferramentas já estão disponíveis de maneira gratuita, acrescentou o especialista. “É importante para a economia de Santa Cruz, mas também para seus negócios. Temos que pensar no hoje, porque o presente é o que garante o futuro.”

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Faturamento

Para a Rádio Gazeta 107,9 FM, Rafael Bisse relembrou que a alavancagem exponencial no meio digital ocorreu a partir de 2019, quando muitas pessoas que não estavam habituadas se sentiram na obrigação de migrar para o digital. “O ponto positivo disso tudo foi que não voltamos aos patamares anteriores, aceleramos e sustentamos isso. Se um modelo de negócio não investir no digital, pode ser que perca clientes para a concorrência.” A previsão de faturamento do e-commerce neste ano é de R$ 185 bilhões – e dados globais apontam que o valor deve dobrar em 2025.

“Em dois anos, estaremos falando de R$ 400 bilhões. Por isso, é importantíssimo que as empresas se estruturem para conseguir atender a essa nova necessidade”, alertou. Para tanto, não é necessário ter uma operação 24 horas, já que os canais digitais coletam os pedidos e depois cada empresa processa as vendas dentro de seu tempo ideal, disse o especialista.

Patrocinadores

O Tá na Hora conta com o patrocínio de BAT Brasil, BRDE, JTI, Banrisul, Philip Morris Brasil, Unimed, Universal Leaf, Unisc e Gazeta Grupo de Comunicações.

Colaborou John Kaercher Machado

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