Regional

Painel debate desafios para as mulheres em ecossistemas de inovação e tecnologia

“Ser mulher é ser muitas coisas. E no mercado de trabalho, isso não é diferente”. A frase da painelista Tatiana Ximenes é apenas uma das muitas ideias que foram amplamente discutidas na tarde dessa quarta-feira, 31, no Eli Summit 2023. O encontro “Vamos falar de mulheres na Tecnologia?” foi um dos destaques da programação do Eli Summit, promovido pelo Sebrae RS na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). 

A profissional trouxe números que demonstram tanto oportunidades quanto desafios para este público. “30% da nossa força de trabalho é composta por mulheres, mas no que diz respeito aos cargos de liderança e gestão, somos 70%”, conta a gestora de conexões e ecossistema na DB do Grupo Randoncorp. Tatiana é diretora de conexões na Associação Gaúcha de Startups (AGS) e coordenadora do curso de TI da Fundatec, além de atuar como professora de empreendedorismo.

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“Temos muito o que evoluir ainda no que diz respeito a estigmas que são impostos às mulheres desde cedo e que se refletem no mercado de trabalho. Precisamos superar a questão da representatividade e trabalhar a visão de proporcionalidade e equidade”, conta.

Mulheres e a tecnologia

Durante o painel, quem também trouxe conteúdo e um amplo repertório de ideias que já podem ser encontradas no mercado gaúcho foi Danielle Cosme, uma das fundadoras do Ladies In Tech. Criado em 2021, o instituto nasceu com o objetivo de fomentar, apoiar e valorizar o empreendedorismo feminino dentro de ecossistemas de inovação e tecnologia.

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Atualmente, ele reúne mais de 100 mulheres founders ou em cargos diretivos de mais de 70 startups de diferentes nichos de atuação, com integrantes de diversas regiões do Rio Grande do Sul e até de São Paulo e Rio de Janeiro, além de também já ter o trabalho reconhecido com o Prêmio Inovação Porto Alegre em março de 2023. 

“Precisamos, sempre que possível, de espaços de debate e informações sobre a presença de mulheres na tecnologia e à frente de suas startups, pois assumindo este papel de protagonista, estas mulheres estão quebrando barreiras, superando desafios e sendo atuantes na construção do nosso ecossistema de inovação. Além disso, grupos e institutos como o Ladies In Tech, mostram como a presença feminina no empreendedorismo tecnológico proporciona um ambiente mais equilibrado e representativo”, acredita.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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