O padre Marino Bohn faleceu na madrugada de quarta-feira, 6, aos 86 anos, em sua residência, em Mato Leitão. Por vários anos, ele atuou na paróquia do município e, mesmo aposentado, ainda auxiliava nas atividades. O velório ocorreu no Necrotério Paullus e na manhã de ontem o corpo foi transladado para a Igreja Matriz Santa Inês, para as últimas orações e Santa Missa, presidida pelo bispo diocesano dom Aloísio Alberto Dilli, seguida do ato de sepultamento.
Dom Aloísio manifestou solidariedade aos familiares e ao clero de Santa Cruz pela partida do irmão presbítero. “O Senhor o recompense na eternidade feliz!”, disse em nota. De acordo com informação da Diocese, o falecimento ocorreu por morte natural.
LEIA TAMBÉM: Diocese divulga transferências e nomeações nas paróquias da região
Publicidade
Filho de João Bohn Filho e Romana Emília Kliemann Bohn, o padre Marino nasceu em 1º de agosto de 1937 em Vila Mato Leitão, município de Venâncio Aires. Realizou os estudos primários na Escola Paroquial de Mato Leitão, de 1945 a 1949. Em 1950 ingressou na primeira turma dos seminaristas, no Seminário Sagrado Coração de Jesus, de Arroio do Meio.
De 1951 a 1956 recebeu formação no Seminário São José, de Gravataí. Completou sua preparação para o sacerdócio no Seminário Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Viamão; estudou Filosofia durante os anos de 1957 a 1959 e fez Teologia de 1960 a 1964.
O padre recebeu a ordenação diaconal no dia 22 de novembro de 1963, na Igreja Matriz São Francisco Xavier, em Santa Clara do Sul, e a ordenação presbiteral no dia 10 de julho de 1964 na Igreja Matriz Santa Inês, em Mato Leitão, ambas das mãos de dom Alberto Frederico Etges. Iniciou o exercício do ministério presbiteral na paróquia Santa Bárbara, de Encruzilha do Sul, onde também exerceu o magistério junto aos educandários locais (1964-1966).
Publicidade
LEIA TAMBÉM: Dom Aloísio Dilli recebe título de Cidadão Santa-cruzense
Uma trajetória de liderança na igreja
No ano de 1967, o padre Marino Bohn foi nomeado como professor do Seminário Sagrado Coração de Jesus e vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Arroio do Meio. Além da docência, nos anos subsequentes, de 1968 a 1971, esteve na função de reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus. Durante 1972 foi vigário paroquial da Catedral São João Batista, de Santa Cruz do Sul, e em 1973 trabalhou como pároco na Paróquia São Caetano, de Doutor Ricardo.
Nos anos de 1974 a 1978, padre Marino esteve na função de coordenador do Setor de Vocações e de subsecretário da Regional Sul 3 da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Porto Alegre. De 1979 a 1985 foi pároco da Paróquia Santo Inácio, de Lajeado. De 1986 a 1991 trabalhou na Cáritas Nacional, em Brasília.
Publicidade
LEIA TAMBÉM: Caminhada com Maria Pela Paz irá ao antigo Santuário de Schoenstatt
Entre 1992 e 1995 foi pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Santa Cruz do Sul, e diretor adjunto da Ação Social Diocesana. De 1995 a 2004 atuou como secretário da Caritas Internacional/Região da América Latina e do Caribe. Nos anos de 2005 a 2007, trabalhou no Regional Nordeste 5 da CNBB em São Luís do Maranhão.
Com seu retorno ao território diocesano, fixou residência na casa paterna, em Mato Leitão, e exerceu a função de vigário paroquial nas paróquias Santa Inês de Mato Leitão, São Martinho de Palanque e São Sebastião Mártir de Venâncio Aires.
Publicidade
O padre Leandro José Lopes, vigário-geral e chanceler, observou que padre Marino deixou o testemunho de um homem que compreendeu e viveu a vida humana à luz da fé. “Seu ministério presbiteral destaca-se pela educação, pela caridade, pelo zelo de um bom pastor e pela simplicidade em bem viver e conviver.”
LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙
Publicidade