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“Padrasto realmente foi o autor do fato”, diz delegado

Um menino de 3 anos de idade morreu, na tarde dessa quinta-feira, 3, após ter sido espancado pelo padrasto. O crime aconteceu em Taquari, município a aproximadamente 70 quilômetros de distância de Santa Cruz do Sul. Segundo a Brigada Militar (BM), profissionais do Hospital São José, de Taquari, acionaram os policiais depois que a criança deu entrada na casa de saúde, já em óbito.

Segundo a BM, o médico plantonista atestou, em laudo, múltiplas lesões na criança em locais como a face, orelha esquerda, abdômen, pelve, membros inferiores e superiores. A mãe informou à BM que levou a criança ao hospital depois de encontrá-la deitada no quarto. A mulher havia deixado o menino sob cuidados do padrasto. Por volta das 22h30, a Polícia Civil foi informada do caso, conforme o delegado titular da DPPA de Lajeado, Augusto Cavalheiro Neto.

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“O médico plantonista suspeitou que ele pudesse ter sido vítima de agressões em razão dos hematomas e marcas no corpo. Iniciamos as oitivas de todos envolvidos, buscamos informações com o hospital, conversamos com o médico e começamos a fazer o trabalho de coleta de provas para realmente saber o que aconteceu. Ficamos a madrugada inteira trabalhando nisso. Pudemos apurar que o padrasto realmente foi o autor do fato”, confirma o delegado.

O homem de 25 anos foi preso após buscas. Ele chegou a tentar fugir, mas foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Lajeado. O indivíduo já possuía antecedentes por porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal e injúria.

Brutalidade

De acordo com Augusto Cavalheiro Neto, o padrasto confessou o crime. “Ele alegou que a criança estava chorando muito, fez cocô e xixi. Ele se irritou e acabou agredindo a criança. Um motivo estúpido”, detalha o delegado. Ainda conforme a autoridade policial, a mãe do menino foi ouvida e relatou que estava trabalhando. “Ela disse que não acreditava que ele tinha batido na criança. No momento a gente optou por não prender nem responsabilizar ela, porque não tínhamos elementos para isso. Mas nada impede que no inquérito policial a Delegacia de Polícia de Taquari aprofunde as investigações sobre ela”.

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O delegado diz que o homem continua aguardando vaga no sistema prisional na DPPA de Lajeado. “Os presos de Taquari são encaminhados para a Penitenciária de Montenegro, que está interditada. Então a gente aguarda a Susepe determinar para qual presídio ele deve ser recolhido”.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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