Os dois envolvidos no caso do assassinato de uma menina, em Rio Pardinho, no interior de Santa Cruz do Sul, podem ser transferidos do Presídio Regional. Francine Sins Matias da Silva, 13 anos, foi encontrada morta no sábado, dia 15. A mãe dela e o padrasto foram presos na semana passada. Ronaldo dos Santos, 30 anos, confessou o crime. Ele relatou à polícia que sua então companheira, Geni Sins, 54 anos, mãe da menina, teria sido a mandante do crime. A mulher nega envolvimento na morte.
Preso desde quinta-feira, 20, quando confessou à Polícia Civil ter assassinado Francine, Santos está em uma cela com outros detentos que respondem ou foram condenados por crimes de natureza sexual. No fim de semana, segundo o diretor do presídio, Aledison Correia Picolini, o padrasto da adolescente se envolveu em uma confusão na cela e acabou sendo agredido. “A gente está avaliando se ele se envolveu devido o motivo da prisão dele, ou se ele simplesmente se envolveu em um desentendimento”, disse.
Além de Santos, outros presos também se envolveram na mesma confusão. Em casos como esse, segundo o diretor, é realizado o registro de ocorrência policial e exame de corpo delito, o que também foi feito neste caso. A cela onde Santos está sendo mantido não tem acesso ao restante dos presos, devido ao tipo de crime pelo qual ele responde. “A massa carcerária não aceita esse tipo de situação”, comentou o diretor do presídio.
Publicidade
Segundo Picolini, não está descartado que Santos possa vir a ser transferido. Já Geni, apontada pela Polícia Civil como a mandante do crime, está sendo mantida em uma cela totalmente isolada das demais, na área feminina. Conforme o diretor, se trata de uma cela de triagem. Ele aguarda para saber se Geni permanecerá presa. Caso a prisão preventiva seja mantida, o diretor deverá solicitar a transferência da mulher para uma outra cadeia, devido à repercussão do caso.
This website uses cookies.