Iniciado em outubro, o programa de prevenção à violência Pacto Santa Cruz pela Paz encerrou nesta semana a primeira fase de diagnóstico e diálogo com representações da comunidade. Nos últimos encontros, realizados no Espaço Assemp e no Palacinho, instituições da sociedade e empresários foram ouvidos. Para o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Everton Oltramari, a receptividade de todas as instituições é o ponto alto desta primeira etapa.
“O programa só dá certo se a comunidade se envolve. E felizmente a comunidade santa-cruzense acolheu a proposta. Isso nos dá motivação para que continuemos trabalhando na mesma intensidade, para que possamos intensificar as ações no ano que vem.” Em um dos encontros, a gerente do Sesc, Roberta Pereira, avaliou o Pacto. “É uma metodologia que impacta bastante na prevenção, atuando nas crianças, nas famílias. Muito importante porque projeta uma convergência de iniciativas que já existem, que podem ser potencializadas. Enquanto Sesc, vamos contribuir para que seja um sucesso”, declarou.
A presidente do Rotary Club Cidade Alta, Márcia Trinks, também destacou a importância da iniciativa. “Seremos parceiros com ideias e ações, porque também entendemos que a prevenção é a melhor alternativa. É um caminho mais demorado para se conseguir resultados, mas é o mais eficiente e mais barato.” Quem compartilha da mesma ideia é a vice-presidente da Sociedade Cultural 25 de Julho, Celi Durante.
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“Quando a comunidade se une, tudo melhora. O Pacto é uma ótima oportunidade de fazermos a diferença na vida de nossas crianças e adolescentes.” O vice-presidente da Sociedade Cultural Beneficente União, conhecido como Uniãozinho, Clóvis Roberto Silveira, também aprovou. “Já fizemos um trabalho com nossos jovens. E esse programa só vem somar a tudo o que já estamos realizando.”
Empresários também deixam sugestões para a iniciativa
Cerca de 20 empresários locais também prestigiaram a apresentação do Pacto pela Paz, ocorrida no Salão Nobre do Palacinho, com a presença da prefeita Helena Hermany. O diretor do Instituto Cidade Segura, Alberto Kopittke, detalhou as sugestões para envolver o setor empresarial no programa. A principal delas é o Banco de Oportunidades. “É uma medida de inclusão para adolescentes e jovens que são potenciais problemas no futuro. O Banco é uma forma de capacitar esse jovem e inseri-los no mercado de trabalho”, explicou.
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Outra proposta é a de implantar fábricas dentro do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. “É mais uma ideia na qual vocês, empresários, podem se engajar. Os estudos comprovam que um dos resultados disso é uma queda considerável na reincidência. Isso é bom para o detento, bom para as empresas e bom para a sociedade”, afirmou.
Após o encontro, o empresário Flávio Haas elogiou o projeto e deixou uma sugestão. “O esporte pode ser uma das ações a receber uma atenção especial do Pacto, pois Santa Cruz tem vocação para o esporte e essa é uma das formas de envolver nossos jovens em atividades positivas”, afirmou.
Celso Müller, também empresário, reforçou a necessidade de capacitação dos adolescentes. “Gostei da dinâmica do Pacto, porque ele prepara nossa juventude para atuar no mercado de trabalho. Nossos jovens precisam dessa capacitação mais humana”, ressaltou.
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Cada Jovem Conta
Durante a semana, também houve a apresentação de uma das ações do Pacto pela Paz, na Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmob). Denominada Cada Jovem Conta, a iniciativa tem como propósito fortalecer a rede de proteção que ampara crianças e adolescentes.
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