Há duas semanas escrevi aqui na coluna sobre uma noite que passamos insones, batendo altos papos com as crianças no pátio de casa, sob a luz das estrelas, por força de uma queda de energia. Na ocasião, um caminhão havia se enroscado na fiação de um poste, provocando o blecaute. Apesar do calor e da escuridão, foi uma noite divertida, principalmente depois que as gurias decidiram entreter-se com histórias de monstros e fantasmas.
Mas eis que no fim de semana passado fomos acometidos por novo blecaute, agora devido ao temporal de sábado. Dessa vez, contudo, não foi lá tão divertido: a tormenta chegou ao fim seguida por uma forte onda de calor e, para piorar, uma horda de mosquitos arquitetou contra nós um ataque impiedoso. A cada minuto que passava, crescia a expectativa pelo restabelecimento da energia, o que só aconteceria às 9 horas da manhã seguinte – ainda tivemos sorte, na comparação com outras famílias, que ficaram 24 horas sem luz, vendo a comida azedar nos refrigeradores.
A gangue de mosquitos fez pouco caso dos repelentes, mantendo suas investidas e os insuportáveis zunidos em nossos ouvidos. As gurias sugeriram então que fizéssemos uma fogueira, ali mesmo, no pátio, como forma de intimidar o inimigo.
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– Funciona nos filmes – argumentou a Yasmin. – Os aventureiros fazem fogo em seus acampamentos, na mata, para espantar as feras selvagens. Deve dar certo também com os mosquitos.
De fato, a ideia funcionou. Instalei no meio do pátio uma churrasqueira portátil e empenhei meu estoque de lenha para manter-nos sob o abrigo de uma espessa nuvem de fumaça, que afugentou os invasores e até atraiu visitas mais agradáveis: o Wesley, sobrinho da minha esposa, apareceu lá em casa presumindo que estávamos às voltas com um banquete. Com o passar do tempo, porém, percebeu que dali não sairia nada de bom, além de fumaça.
– Pensei que o Ricardo ia bancar um costelão, ao invés de ficar só queimando madeira – protestou.
Entre as histórias que surgiram dessa noite insone, destacou-se uma teoria levantada pela caçula, Ágatha, em meio a muitas conversas à beira do fogo. Ela cogitou que ainda hoje estão vagando pelo espaço sideral imensos fósseis de dinossauros. Argumentou que, quando o meteoro que extinguiu os dinossauros atingiu a Terra, há 66 milhões de anos, espécies terráqueas teriam sido arremessadas para fora do planeta pelo forte impacto, mantendo-as em órbita até os dias de hoje.
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– Já pensaram nisso? – questionou a caçula. – Que os astronautas podem acabar encontrando dinossauros no espaço?
Essa traquinas… não sei de onde tira essas ideias.
E assim as horas foram passando.
Até que a lenha acabou.
Hora do merchandising:
Leitores têm me perguntado onde encontrar meus livros, que há muito desapareceram das prateleiras das livrarias da região, dado que esgotaram-se as tiragens. Um exemplo é O Homem da sepultura com capacete – uma história inspirada em fatos reais (Editora Gazeta, 2020), cuja primeira impressão, produzida com apoio cultural da JTI, esgotou-se em março passado.
Para suprir essa carência, disponibilizei meus livros em plataformas que proporcionam a impressão unitária por encomenda, em versões idênticas às originais. Funciona assim: o leitor adquire seu exemplar pela internet e o livro físico chega no capricho, pelo correio. O Homem da sepultura, por exemplo, pode ser adquirido até na loja online das Americanas – e dá para parcelar. As obras também estão disponíveis no Kindle, a plataforma de leitura digital da Amazon.
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Para facilitar a vida dos interessados, criei um blog com a sinopse dos livros e com links para as várias opções de encomenda. Como sou meio pão-duro, fiz o blog de graça, no WordPress, mas creio que ficou muito bom. O link é
livrosdoricardo.wordpress.com.
Confere lá!
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