O Teatro do Centro Cultural Univates recebe a primeira apresentação do ano da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), no dia 6 de março, domingo, às 18 horas. Sob a regência do diretor artístico e maestro Evandro Matté, os músicos interpretarão obras de Shostakovich, Mozart e Beethoven. A soprano Eiko Senda, solista convidada, cantará árias de ópera. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, a partir do dia 29 de fevereiro, na bilheteria do Teatro (rua Avelino Tallini, 171, Lajeado – RS), de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 22h30. No dia do espetáculo, a ocupação da plateia ocorre a partir das 17 horas. O concerto começa com a “Abertura Festiva”, de Dmitri Shostakovich (1906-1975), célebre compositor da Rússia Soviética. A obra foi escrita por encomenda do Teatro Bolshoi, na ocasião do aniversário da Revolução de Outubro. Na sequência, ganham destaque trechos de óperas de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), compositor cujo legado contempla algumas das mais famosas obras desse gênero. Eiko Senda sobe ao palco para interpretar “Dove sono i bei momenti”, de “Le nozze di Figaro”, e “Come Scoglio” e “Fiordiligi”, de “Cosí Fan Tutte”. As aberturas das duas produções também serão tocadas. O maestro comenta que a presença de Eiko Senda permite que três das mais lindas árias de Mozart sejam apresentadas. “Virtuose do canto, Eiko é de uma versatilidade imensa no repertório sinfônico, com muita leveza nas melodias do compositor austríaco e com muito vigor em Verdi e Puccini”. Eiko já venceu concursos como o “Maria Callas” de canto. Depois, para fechar a noite, a orquestra executa a “Sinfonia nº 5” de Ludwig van Beethoven (1770-1827), escrita entre 1804 e 1808. “É uma das composições mais populares e mais conhecidas em todo o repertório sinfônico, um monumento da criação artística”, afirma Matté. A sinfonia, moderna para a época em que foi composta, não foi rapidamente assimilada pelo público – sua consagração mundial veio algumas décadas após sua estreia, ocorrida em Viena, no final do século XIX. Sobre o programa, o maestro completa: “executar Mozart, Beethoven e Shostakovich é como seguir uma ordem cronológica da história da música e suas mudanças. Mozart influenciou Beethoven, que influenciou Shostakovich por meio de seus tardios Quartetos de Cordas”.
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