A Câmara de Vereadores de Santa Cruz vota nesta quarta-feira, 30, a proposta do Executivo de reajuste aos servidores municipais. A sessão extraordinária inicia às 10 horas. Conforme a prefeita Helena Hermany, em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 nesta manhã, o objetivo é atender parcialmente a um pedido da categoria e elevar o salário dos servidores com remuneração mais baixa.
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“Conseguimos, depois de muitos estudos e conversas, fazer uma proposta que eu nunca tinha visto. Ontem (terça-feira, 29) eu fui aplaudida pelo Sindicato dos Funcionários Municipais de Santa Cruz do Sul (Sinfum). Foi uma grande conquista. Elevamos o padrão de 11 categorias da nossa prefeitura. A grande maioria das folhas mais baixinhas, nunca teve uma alteração de padrão, então nós começamos por aí, elevar o padrão dos que menos ganham”, disse.
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A prefeita explicou que a correção salarial geral será de 10,54%, retroativa a março. “Aumentamos para 3,5% de ganho real para compensar aquele pequeno índice de março até abril, para ninguém sair perdendo”, explica. A proposta inclui ainda aumento no auxílio-alimentação e implantação de um vale-feira que, conforme a prefeita, deve injetar R$ 4 milhões nas feiras municipais, fomentando o pequeno agricultor. O reajuste, de acordo com a prefeita, não se aplica aos cargos em comissão.
A medida beneficia mais de 900 servidores, entre serventes, operários e auxiliares de serviços gerais com as folhas de pagamentos mais baixas. “Temos funcionários muito bons e, esses que ganham tão pouquinho, estão muito felizes. Temos que ter a consciência de começar a olhar com atenção e elevar o padrão do menor para o maior. Os que menos ganham estavam sendo esquecidos”, pontuou a líder do Executivo.
A avaliação do Sinfum, de acordo com o presidente Luís Selmar de Queiroz, é de que a proposta é boa, mas não contempla toda a demanda da categoria. “A proposta, se ela contemplasse somente o ano de 2021, ela seria uma proposta muito boa. Mas nós não podemos esquecer que nós temos 2020 e 2019 pendentes”, comentou em entrevista à Rádio Gazeta.
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“Dão um pequeno conforto para a categoria, não é ruim, mas também não satisfaz, na íntegra, nossa perda nesse triênio, que é na faixa de 21%”, acrescentou Queiroz, que citou a possibilidade de uma correção maior ser buscada na Justiça.
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