Nesta segunda feira de Carnaval, vamos lembrar dos primeiros reis momos de Santa Cruz do Sul. No Brasil, o pioneiro foi o carioca Moraes Cardoso, apresentado nos festejos de 1933.
A leitora Célia da Rosa recorda que, nos primeiros carnavais da cidade, não havia rei Momo, mas sim o remelexo, que animava o público com suas danças e brincadeiras. Os mais populares foram Borboleta, Pulga e Loucura (apelidos). Depois, foi “importado” de Candelária o Janga (ou Janguinha), que abria os desfiles e bailes.
Em 1968, a Prefeitura organizou o 1º Carnaval Municipal Oficial de Santa Cruz. O prefeito era Orlando Baumhardt e o metalúrgico Nelson Knak (Chumbão) foi apresentado como Rei Momo. Ele tinha quase dois metros de altura, pesava 130 quilos e era muito animado, ficando na função por vários anos. Em 1973, no governo de Elemar Gruendling, foi reeditado o Carnaval Municipal e Chumbão foi novamente indicado.
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Dois dias antes dos festejos, o pai de Chumbão faleceu e ele foi substituído pelo mecânico Hélio Baierle. Hélio também era “peso pesado” e muito brincalhão, permanecendo no reinado por vários carnavais. No final dos anos 80, no governo de Armando Wink, ocorreu o primeiro concurso para Rei Momo e o vitorioso foi Paulo Roberto dos Santos (Barbosão) com seus mais de 100 quilos. Ele foi o primeiro rei negro e permaneceu por vários anos, sempre com muita alegria.
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O rei do Carnaval remete a Momo, figura da mitologia grega associada a festas, bebida e comida. Por isso, o escolhido é alegre e acima do peso. Os três lembrados são falecidos. Através deles, homenageamos a todos que já exerceram esta função no nosso Carnaval.
Pesquisa: Gazeta do Sul
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