Me perdoem. Para presidente votei no menos pior. Que chatice essa briga entre amigos, parentes, mil suspeitas. Bolsonaro foi muito ladino. Há quatro anos, quando da posse, mostrava-se insatisfeito por não ter conseguido entrar no primeiro turno. Debitou a culpa às urnas, que não seriam confiáveis.
Bolsonaro tomou, para sua exclusividade, a bandeira nacional. Os adversários acabaram não fazendo um contraponto simples: colocar as bandeiras também, talvez com os números de sua grei. Bolsonaro arrebanhou para si a maioria do rebanho dos pastores pentecostais. Sempre invocando o nome de Deus.
Lula sofreu percalços enormes, como a prisão. Nitidamente a idade o pegou. Mas algo seu deu certo. Ligou-se com a direita. No que tange a candidatos do governo estadual, são vinhos da mesma pipa. Sou amigo de ambos. Qualquer dos dois seria muito bom. O nosso governador ainda vai ser algo maior.
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