O leitor Lauro Rech nos encaminhou o livro Acredite quem quiser – Os incríveis irmãos Rech, de José Bairros. Ele resgata a história dos santa-cruzenses Frederico Rech, Lourenço Rech, Nicolau Rech Fº, João Ignácio Rech, Leo Guilherme Rech e Luiz Benjamin Rech, que se tornaram Irmãos Maristas.

Eles eram filhos de Nicolau e Anna Rech, que residiam próximo ao Hospital Ana Nery. O casal teve 13 filhos e, dos sete homens, seis seguiram a vida religiosa.

Nicolau e Anna plantavam cana e produziam schmier, açúcar mascavo, melado e cachaça. As filhas fabricavam charutos para a Souza Cruz. Com exceção do filho Carlos Rech, os demais ingressaram cedo no juvenato.

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Nicolau iniciou os estudos para ser padre. Durante as férias, quando ajudava o pai em uma obra, foi atingido por um pingo de cal fervente no olho direito, que ficou queimado. Com isso, deixou o seminário e tornou-se Marista.

Os irmãos eram admirados nas comunidades onde atuaram, no Estado e fora dele. Foram professores de disciplinas diversas e cinco diziam ter dons paranormais. Eram sensitivos e dedicavam-se à cura de doenças e disfunções do organismo. A obra traz vários relatos de curas.

Frederico (Ir. Pedro Aleixo) e Leo (Ir. Paulo Sálvio) atuaram no Colégio São Luís, em Santa Cruz. Os demais foram Lourenço (Ir. Cipriano), Nicolau (Ir. Rogério), João (Ir. Nilo) e Luiz (Ir. Vitrício). Nascido em 1906, Frederico era o mais velho. Luiz, o mais jovem (1917).

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A história de cada irmão é singular. Em 1966, Luiz deixou a congregação para casar-se. Ficou viúvo em 1988 e passou a estudar Teologia. Um ano depois, tornou-se padre. João era daltônico e, mesmo assim, foi desenhista e pintor de igrejas em várias cidades.

Colaboração: Biblioteca do Colégio São Luís

Foto: Arquivo Pessoal
Ir. Pedro
Foto: Arquivo Pessoal
Ir. Paulo

 

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