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CONTRAPONTO

Os fofoqueiros

Não há dúvida de que o processo eleitoral foi o mais farto em produção e circulação de informações e observações erradas ou deliberadamente falsas. Em tons odiosos e preconceituosos, muitas informações falsas, especialmente, atingiram e denegriram pessoas, empresas e órgãos públicos. Tratou-se de um conjunto muito além do que costumamos definir como boatos e fofocas. Consequentemente, as relações sociais e políticas se tornaram tensas e desagradáveis.

Muitas notícias falsas resultaram de informações verdadeiras, porém mal expostas e/ou mal interpretadas. Distorcidas passo após passo, a ponto de ser imperceptível o que era verdadeiro e o que era falso, o que era notícia e o que era rumor, o que era ação profissional e o que era ação amadora.

Consequentemente, tudo quanto se disse e desdisse se transformou num imenso travesseiro de penas rasgado ao vento. Ou seja, a verdade jamais seria reconstituída em sua integridade. Enfim, restou uma enorme lição a todos nós. Sejamos responsáveis no compartilhamento de informações, notícias, fotos e vídeos. Afinal, de boa-fé ou não, estamos sujeitos a processos judiciais na veiculação de informações falsas.

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Claro que se você é ou foi um “guerrilheiro virtual”, adepto de uma facção, ou se identificou como tal na recente guerra político-eleitoral, deve estar indiferente às consequências!

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Contas públicas

Repetiu-se um problema crônico. Foram omitidas questões importantes da administração pública, principalmente aquelas referentes ao orçamento, gestão e financiamento. A omissão sobre a natureza e origem das receitas e das despesas, seu custo social, a qualidade dos gastos públicos, o volume do desperdício, a composição e os custos do quadro de pessoal, por exemplo.

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Governistas e oposicionistas repetiram o mantra do desenvolvimento econômico-social sem indicar de onde virá o dinheiro necessário. Ou seja, não falaram sobre a natureza e a qualidade do gasto público, previsibilidade e dotação orçamentária, quantidade e qualidade dos serviços públicos, tamanho e o custo do estado necessário e seus limites de intervenção, e, obviamente, sobre tributos. Com o dinheiro público tomando rumos diversos dos interesses essenciais da população, e a demagogia e o populismo desavergonhados se mantendo, não é à toa que há tanta indignação popular.

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