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Os dinossauros voltam ao cinema com a estreia de Jurassic World

Na onda atual de retomadas, como Mad Max (que já passou por aqui) e Poltergeist (que segue em cartaz na Sala 2 do Cine Max Shopping, às 19h15), fica evidente que Jurassic World, estreando nesta quinta nas salas de cinema de Santa Cruz do Sul, é o mais inteligente. Não apenas porque desta vez os dinossauros ameaçadores ganharam dose extra de raciocínio. 

Sim, os bichões estão mais espertos e conseguem uma comunicação fluente entre eles – o roteiro reserva uma explicação para isso. Já a esperteza dos produtores, com Steven Spielberg à frente, foi criar um ambiente que, apesar das criaturas pré-históricas, é muito familiar aos espectadores. A ação se passa em um gigantesco celeiro de dinossauros que lembra muito os parques de diversão temáticos dos Estados Unidos. Basta trocar as orcas do Sea World por um absurdamente grande sauro aquático ou substituir o leão do Animal Kingdom por um velociraptor.

O clima de diversão familiar é quebrado com a fuga de um superdino modificado geneticamente. Ele e outros bichos caçam as pessoas, em um pandemônio que tem como personagens centrais o mocinho intrépido (Chris Pratt, quase um jovem Harrison Ford), a mocinha gata (Bryce Dallas Howard) e um bom e velho tyrannosaurus rex. O primeiro filme, Jurassic Park, de 1993 e dirigido por Spielberg, encantou as plateias. A tecnologia visual que juntava humanos e dinossauros era fantástica, e o longa trazia cenas de tirar o fôlego.

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Os filmes seguintes, de 1997 e 2001, já não tinham a surpresa estética, então dependiam mais de seus roteiros. E estes eram bem fraquinhos – o terceiro é sofrível. Agora, os efeitos visuais à disposição do diretor Colin Trevorrow são mais primorosos e a trama funciona bem demais. A franquia renasceu, como um dinossauro.

Bilheteria

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Em seu segundo fim de semana em cartaz (o passado), Terremoto – A Falha de San Andreas liderou novamente as bilheterias dos cinemas nacionais. Entre quinta-feira, 4, e domingo, 7, o filme ultrapassou o valor arrecadado em seu fim de semana de estreia – faturou R$ 363 mil a mais. Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada É Impossível, misto de aventura e ficção científica protagonizado por George Clooney, foi o segundo com mais bilheteria nas salas brasileiras, arrecadando R$ 4.948.400. Confira a lista dos filmes mais vistos no último fim de semana:
1. Terremoto – A Falha de San Andreas – R$ 9.544.400
2. Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada É Impossível – R$ 4.948.400
3. Qualquer Gato Vira-Lata 2 – R$ 3.822.600
4. Mad Max – Estrada da Fúria – R$ 3.130.700
5. A Espiã que Sabia de Menos – R$ 2.867.200

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