Se depender da Prefeitura de Sobradinho, o caminhão com a varredeira para a limpeza urbana será, sim, adquirido. O problema é que o Executivo não esperava entrar num impasse com a Câmara de Vereadores, justamente quando o projeto que trata da abertura de crédito especial no orçamento municipal estava perto de ser votado. Para evitar uma derrota frustrante no plenário, a opção foi se antecipar e retirar a matéria da tramitação nas comissões.
O posicionamento de alguns vereadores da situação às vésperas da fez a Prefeitura ligar o sinal de alerta. Tuki Siman (PDT) declarou abertamente que votaria contra na sessão da última semana, enquanto Valdecir Bilhan (PTB), em uma rede social, consultou a comunidade se era favorável ou contra a aquisição do caminhão. A ideia, segundo o vice-prefeito Armando Mayerhofer, é rediscutir o projeto e, principalmente, esclarecer dúvidas sobre funcionamento do caminhão.
Em entrevista ao Giro Regional desta quinta-feira, 5, Mayerhofer e o prefeito Maninho Trevisan defenderam a aquisição do caminhão, utilizando a economia de recursos e agilidade nos trabalhos como principais argumentos. “Fomos a São Paulo conhecer esse caminhão e entendemos que ele atende às nossas necessidades. No contrato com a Caroldo (empresa terceirizada) gastamos R$ 45 mil por mês. E mesmo com todo o esforço deles, não conseguimos atender a toda área urbana”, disse o vice-prefeito.
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Mayerhofer lembra que uma dos principais motivos de reclamação de contribuintes é em relação a situação das ruas de Sobradinho. “Temos uma dificuldade grande de chegar a todos os bairros. Todas as pessoas querem ver a sua rua limpa”, citou, lembrando que a Prefeitura está há seis meses trabalhando nesse processo, desde a aprovação do financiamento de R$ 800 mil junto ao Badesul. “Mandamos agora o projeto para a Câmara abrindo o crédito. Se não tiver aprovação, não poderemos abrir licitação”, disse.
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