Por não poucas vezes, ouve-se no País referências inadequadas a um setor que de maneira geral ainda não é reconhecido com o devido valor. Trato do agronegócio brasileiro, onde o nosso grupo de comunicações conseguiu, sim, reconhecimento nacional por meio das publicações da Editora Gazeta, os anuários bilíngues das diversas cadeias produtivas, feitos há mais de 25 anos. Iniciaram justamente a partir do principal produto da nossa região, o tabaco, também sempre alvo de conotações que não condizem com sua relevância, que dessa forma se busca restabelecer e valorizar, como mais um importante segmento do agro brasileiro.
Ao participar de atividades de final de ano da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), parceira da Editora, assim como outras expressivas organizações brasileiras do agronegócio, ficou mais uma vez bem evidenciada a enorme representatividade do segmento na vida nacional, como um pilar da sua economia e o grande destaque na geração de divisas pelas exportações. Além de liderar a produção mundial de diversos itens da agricultura, como soja, carnes, açúcar, café, celulose, também vem se firmando como maior exportador desses produtos, onde já se coloca o tabaco há 30 anos e vêm avançando também o milho e o algodão.
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Um aspecto que foi reforçado, justamente e sempre um dos mais controversos, é o de que o Brasil se consolida como potência graneleira e garantia de alimentos para o mundo, “com alto grau de preservação ambiental nas propriedades produtoras”. Isso pode ser aferido em convivência mais constante com o setor e nos próprios levantamentos apresentados por instituições, como a eficiente empresa pública de pesquisa agropecuária, Embrapa, em boa parte responsável pela transformação produtora ocorrida no País na últimas décadas (conferir no Anuário da Soja 2023 – www.editoragazeta.com.br).
As organizações da área privada estabelecem constantes compromissos e metas, em particular ligadas à Amazônia, junto com reservas legais já existentes, e ao Cerrado, onde se processou grande avanço e se mantém monitoramento. Ao mesmo tempo, a necessidade de novas áreas diminui com aumentos persistentes de produtividade e otimização de uso dos espaços já produtivos ou aproveitamento de outros degradados, como pastagens.
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Atuar na divulgação do que se faz de bom – e fundamental para o País – nesses segmentos básicos, a partir da atividade econômica do tabaco e de todas as estruturas produtoras do agro nacional, onde esta também tem fatia significativa, é uma missão que traz enorme gratificação e orgulho, como, acredito, deveria representar para todos nós brasileiros. E, ainda que, em nosso meio próximo, já ocorra maior reconhecimento, é preciso reiterar sempre que precisamos nos dar conta do que significa essa base produtiva na geração de renda e trabalho, sem, é claro, ignorar aspectos negativos que existem em qualquer atividade, mas sabendo enaltecer tantos pontos positivos que sobressaem e se concretizam com nossa direta participação. Pensemos nisso ao nos aproximarmos do encerramento de mais um ano e reinício de outro.
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