Em tempos de crise econômica, agravada pelas consequências da pandemia de Covid-19 e da guerra entre Rússia e Ucrânia, no Leste Europeu, ter organização financeira tornou-se ainda mais importante. É preciso manter o controle do dinheiro e não ser controlado por ele. Mas isso não é fácil. Uma ajuda externa pode fazer toda a diferença.
Formada em Administração, com pós em gestão de pessoas e em finanças, investimentos e banking, Deyse Rocha explica que não existe magia. “Pode ser caderninho, planilha, aplicativo ou outros mecanismos, o importante é que você controle”, diz. Ela recomenda que, pelo menos uma vez por semana, se faça o exercício da organização. “Se deixar para fazer uma vez por mês, vai levar duas horas e aí fica cansativo, e você vai se desmotivar”, frisa.
LEIA TAMBÉM: Infidelidade financeira pode causar até divórcios de casais; entenda
Publicidade
Deyse tem experiência, adquirida especialmente quando conheceu a Serafin, pioneira no ramo do planejamento financeiro, há mais de 11 anos. “Fiz a formação de planejadora com eles, fui convidada a me associar. Aceitei e deixei para trás os 14 anos de instituições financeiras para atuar de forma autônoma e cumprir meu propósito de vida, que é ajudar as pessoas a alcançarem a liberdade financeira e a realização de seus sonhos.” Assim nasceu a DPR Finanças.
Essa experiência faz com que aponte a necessidade de que todos criem mecanismos de organização e planejamento, seja um alto investidor ou um endividado. “A questão não é o quanto você ganha, mas para onde o seu dinheiro é direcionado”, explica. Deyse cita casos de pessoas que ganham R$ 30 mil e gastam R$ 40 mil, sem perceber, porque jogam no cartão e “embolam tudo”. Ao mesmo tempo, tem quem ganhe R$ 3 mil e consiga guardar R$ 1 mil. “Normalmente, pensaríamos que o que ganha mais guarda mais, mas na prática nem sempre é o que acontece”, salienta.
LEIA MAIS: Reserva financeira: entenda o que é e porque é importante montar uma
Publicidade
É preciso ajustar as contas, conscientizar-se do que pode estar causando o excesso de gastos e servindo de duto para escoar a renda. Muitos podem, nesse momento, buscar os empréstimos como solução. E até podem ser, mas é necessário dobrar a atenção. O comprometimento da renda, acrescido dos gastos fixos, faz com que as pessoas fiquem pagando o passado, ao invés de planejar. Além disso, podem ter um custo bastante elevado, com juros que fazem a dívida ficar o dobro ou triplo do valor que foi contratado.
E nesse ambiente de números e controle de gastos, a mulher foi estereotipada como alguém descontrolado. Deyse conta que, na verdade, elas são mais preocupadas com as finanças do que os homens. “Percebo, até pelas redes sociais, que elas são as que mais consomem os conteúdos sobre o tema. Mas não quer dizer que sejam mais organizadas. Isso pode variar de pessoa para pessoa”, esclarece. Assim, para eles ou elas, a função de quem faz o planejamento é identificar como lida com o dinheiro e como pode ajudar, sem rótulos ou julgamentos, nem comissões ou vendas extras por trás e baseado em técnicas.
LEIA TAMBÉM: Endividamento das famílias gaúchas atinge maior índice já registrado em pesquisa da CNC
Publicidade
Deyse, por exemplo, segue a metodologia Certified Financial Planner (CFP), que é validada pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) e praticada nos Estados Unidos. Com essas informações é possível estar preparado, inclusive, para imprevistos como a inconstância econômica. “Ajudo muito, ajudo a pensar e se planejar para o longo prazo, inclusive considerando histórico de inflação. Se alguma coisa muda no meio, nós voltamos e realinhamos o plano”, acrescenta.
Vida financeira
A organização financeira não serve só para mudar a conta bancária do vermelho para o azul. Um bom planejamento, com visão de curto, médio e longo prazos, pode garantir a realização de sonhos e metas, como viagens, troca de carro, casa, além de uma aposentadoria ou independência financeira, utilizando juros a seu favor. “Uma vida mais equilibrada sem estresse financeiro, sem suposições ou sustos, a conquista dos sonhos e objetivos, a consciência das suas receitas e despesas, possibilitando a priorização do que é importante e eliminando os ‘furos do balde’, o ganho dos juros ao invés de dívidas, fazendo o dinheiro trabalhar por você”, ressalta, como algumas das vantagens do planejamento.
LEIA TAMBÉM: Serasa disponibiliza dicionário “Falando Dinheirês”
Publicidade
“Não existe fórmula mágica para finanças pessoais. Cada pessoa e cada família têm suas peculiaridades, desejos e necessidades, e suas informações são mantidas em sigilo, atendendo o Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional da Planejar”, resume Deyse.
Pilares das finanças pessoais
- Gestão financeira
- Investimentos
- Riscos
- Aposentadoria
- Fiscal
- Sucessório
LEIA TAMBÉM: Cinco filmes para aprender sobre o educação financeira
O primeiro passo é fazer o diagnóstico para entender o momento de vida e as necessidades; depois é traçado o plano para alcançar os projetos e sonhos; em seguida, o acompanhamento e manutenção.
Publicidade
LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!