Independentemente do resultado da eleição para governador, alguns dos maiores partidos do Estado sairão profundamente divididos do pleito e terão desafios internos grandes no curto prazo. MDB e PP, por exemplo, que estão entre as siglas com mais enraizamento nos municípios e com representação histórica e forte na Assembleia, racharam nas discussões sobre apoiar Leite ou Onyx.
O formato de debates inaugurado neste segundo turno, em que os candidatos administram o próprio tempo e o confronto direto ocorre com menos amarras, veio para ficar. Além de desestimular a agressividade gratuita, o modelo permite discussões menos rasas.
Também ficou claro no primeiro turno que, diante da média cada vez mais alta de candidaturas, é preciso rever as regras referentes à participação nos debates para que sejam minimamente produtivos.
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A eleição vai terminar, mas a divisão no País não. Tudo indica que o resultado da disputa presidencial vai ser apertado, com uma alta taxa de rejeição dos dois candidatos. O ambiente belicoso deve manter os ânimos acirrados e as crises institucionais.
Seja Onyx ou Leite o vencedor, não terá maioria automática na Assembleia Legislativa. Isso significa que, até a posse, articulações deverão ser feitas para que o próximo governador consiga aprovar projetos estratégicos.
VEJA MAIS TEXTOS DO COLUNISTA PEDRO GARCIA.
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