A transferência de presos gaúchos para penitenciárias federais, por integraram o alto escalão de grupos criminosos, é uma forma de tentar manter esses apenados incomunicáveis. Um objetivo que não é alcançado mesmo por presídios como a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).
A tática pretende frear as ações que vinham sendo comandadas de dentro das cadeias, como execuções, latrocínios e outros crimes organizados pelas facções. O crescimento de crimes bárbaros foi citado pelo secretário de Segurança do Estado, Cézar Schirmer, nesta manhã, em sua primeira manifestação, como um dos fatores para essa operação de transferência ser desencadeada.
Por outro lado, a transferência de criminosos levanta a possibilidade de que novos líderes assumam esses postos de chefia no Estado. O secretário prometeu, no entanto, que outras ações serão tomadas em desdobramentos da Operação Pulso Firme, como forma de atacar as facções. Uma coletiva de imprensa ocorre no fim da manhã para detalhar a ação.
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Como funcionam os presídios federais
Os 27 presos estão sendo encaminhados para três cidades fora do Estado. São as cadeias de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e Porto Velho, em Rondônia. Nesses presídios, os apenados são mantidos 22 horas por dia encarcerados.
As cadeias são inspiradas no modelo norte-americano, com cada preso em uma cela separada. Essas penitenciárias possuem modernos sistemas de vigilância, com detectores de metais, câmeras que monitoram os espaços, coleta de impressões de digitais e sensores de aproximação.
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