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Operação Controle é tema de debates entre vereadores; leia

A primeira sessão da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul após a Operação Controle, desencadeada há uma semana pelo Ministério Público, foi marcada pelos debates entre representantes da ala governista e parlamentares da oposição. Em alguns momentos, as falas levaram tensão ao plenário nessa segunda-feira, 20, à noite.

Os parlamentares defenderam agilidade nas investigações sobre denúncias de irregularidades relacionadas a licitações em contratos firmados pela Prefeitura, segundo relatado pelos promotores. “Esperamos ter como ver esses documentos, pedir celeridade ao MP para que a comunidade tenha o respaldo”, destacou Bruno Faller (PDT).

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A mesma posição foi levantada pelo tucano Gerson Trevisan. Ele enfatizou a necessidade de que seja permitida a ampla defesa aos apontados por suposto envolvimento em crimes de prejuízo ao erário.
Tanto Trevisan quanto outros integrantes da base aliada ressaltaram o fato de que o promotor João Beltrame disse não haver indício da participação da prefeita Helena Hermany (PP) nas possíveis irregularidades. “Não tenho dúvidas de que a prefeita tomará as medidas necessárias, em caso de condenações”, afirmou Keller. Ele lembrou que o ex-prefeito Sérgio Moraes (na época no PTB) teria passado por processo semelhante. Também citou Jairo Jorge, de Canoas, e Lara, de Bagé. 

A afirmativa de Keller foi refutada por Serginho Moraes (PTB). Ele recordou que seu pai fora afastado por um erro jurídico e que teria saído em uma sexta-feira, retornando na segunda-feira.

Azeredo assume cadeira

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Como reflexo da operação do MP, foram afastados o vice-prefeito Elstor Desbessell, quatro secretários municipais e o líder do governo na Câmara, Henrique Hermany (PP). Em seu lugar assumiu o suplente Edson Azeredo (PP). Em pronunciamento, ele reforçou a dualidade de sentimentos diante da situação. “Tristeza, porque, novamente, Santa Cruz está nos holofotes por um motivo ruim; sinto, porém, alegria por poder voltar ao Legislativo”, disse.

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Azeredo adiantou o interesse de que as sessões comecem às 18 horas, para possibilitar maior participação popular. Além disso, pediu que as sessões solenes ocorram em outras datas, o que não adiantaria o encerramento da reunião ordinária. Justamente, esse tema virou polêmica quando se aproximava do horário marcado para a sessão solene.

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Defendendo que ainda teria assuntos a serem debatidos, a vereadora Nicole Weber (PTB) solicitou votação do adiantamento para 19h30, o que foi aprovado pela maioria, apesar da contrariedade do novo líder do governo, Ilário Keller (PP). A petebista justificou seu pedido por entender que os representantes da situação usaram o tempo inicial como estratégia para evitar que a oposição se manifestasse. A presidente Bruna Molz (Republicanos) afirmou que o horário deveria ser mantido, mas que o plenário é soberano.

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