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Polícia Civil

Operação contra abigeato prende chefe de quadrilha em Venâncio Aires

ATUALIZADO ÀS 9h12

A Operação Cooptare, da Polícia Civil, desarticulou na manhã desta quarta-feira, 14, uma organização criminosa investigada por furtar pelo menos mil cabeças de gado por ano em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Segundo a polícia, esta é a maior organização criminosa de abigeato do Estado.

Uma das 13 cidades investigadas é Venâncio Aires, onde, segundo o Jornal Folha do Mate, foi preso um dos chefes da quadrilha, identificado como Geovane Jardel Dutra de Paula. Ele teria sido preso em Vila Santa Mônica, no interior de Mariante. No local, foi apreendido um caminhão com uma tonelada de miúdos de gado.

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A operação

Em todo o Rio Grande do Sul, a polícia realiza ações de investigação, além do cumprimento de 48 ordens judiciais. São 13 cidades investigadas: Canoas, Santa Maria, Camaquã, Progresso, Venâncio Aires, Quaraí, Santana do Livramento, Julio de Castilhos, Paraí, Bom Retiro do Sul, Palmeira das Missões, Arroio dos Ratos e Dom Pedrito.

Na manhã desta quarta, foram pelo menos 16 pessoas presas na Cooptare. A polícia também apreendeu seis veículos, incluindo quatro caminhões, três clonados, e que eram usados somente para roubar gado. Duas armas de fogo também foram recolhidas. A polícia ainda apreendeu 1,2 toneladas de carne. Outras 21 medidas judiciais foram realizadas, como bloqueio de contas e de ações fiscais.

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Carne imprópria para consumo foi apreendida pela Polícia Civil | Foto: Polícia Civil/Divulgação

A quadrilha ia até as propriedades, furtava o gado, utilizava caminhões para levar a carga até abatedouros e, depois, distribuía a carne para todo o Estado. Segundo informado em coletiva de imprensa com os responsáveis pela investigação, os criminosos também aliciavam funcionários das fazendas de gado para facilitar o furto dos animais, uma das ações que dificultava o conhecimento da polícia sobre os crimes.

O nome da operação “Cooptare” vem desta ação dos criminosos, de aliciar os funcionários das fazendas. A investigação também trata de estelionato e do uso de cheques sem fundo para comprar gado. Segundo a imprensa da Capital, o líder da organização foi preso em Canoas. 

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Foto: Polícia Civil/Divulgação

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