A Polícia Civil realiza em todo o país a Operação Marias na manhã desta quinta-feira, 5. Na região, a ação ocorreu pelo menos Santa Cruz do Sul e Rio Pardo. Até agora, são 177 presos no País, sendo 21 no Rio Grande do Sul.
O intuito é agir no combate a violência doméstica e familiar contra a mulher, em ações alusivas ao mês de março em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Policiais de todos os estados participaram da ação que é coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul e tem apoio do Ministério da Justiça.
Segundo a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Lisandra de Castro de Carvalho, ações ocorrem em Santa Cruz do Sul com o apoio de seis agentes e duas viaturas. “Foram cumpridos mandados de busca e verificados descumprimentos de Medidas Protetivas, realizando diligências investigativas em casos de estupro, dentre outras ações”, diz a delegada.
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À tarde, ao cumprir mandado de busca e apreensão em uma residência no centro da cidade, a Deam apreendeu uma pistola calibre .380, um notebook e um celular. De acordo com a delegada Lisandra Carvalho, o responsável pelos itens é suspeito de violência doméstica. Ele teria ameaçado e divulgado fotos íntimas da ex-companheira. O homem não teve a identidade revelada pela polícia. O computador e o celular apreendidos vão ser periciados e o homem pode ser chamado a prestar esclarecimentos.
Rio Pardo
Em Rio Pardo, quatro homens foram presos na Operação Marias. Eles são moradores da Aldeia São Nicolau, Varzea do Camargo, Parque São Jorge e do Centro. Foi decretada prisão preventiva e eles foram encaminhados ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. Foram ainda fiscalizadas dez medidas protetivas, sem descumprimento averiguado, denúncias de agressões, também sem confirmação. Ainda cumprido um mandado de busca e apreensão, sem apreensão de armas. Outro mandado será cumprido à tarde e mais denúncias serão checadas.
O Delegado Anderson Faturi, que coordenou a Operação no município, ressalta a importância dessas prisões para garantir a integridade física e psíquica das vítimas, bem como evitar, inclusive, o crime de feminicídio. Ele salienta ainda, a importância das mulheres denunciarem as violências sofridas junto a Delegacia de Polícia.
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