Uma operação com drones para o mapeamento de áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul começou nessa sexta-feira, 31. Com os primeiros sobrevoos realizados na região do Vale do Taquari, a ação é fruto de uma parceria entre o governo do Estado e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que disponibilizou equipamentos e equipes especializadas para a missão. A articulação para efetivar a operação foi realizada no âmbito da Defesa Civil e do Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução (EP2R), e tem como objetivo qualificar os processos de auxílio às vítimas.
O uso da tecnologia deve subsidiar a elaboração de planos de trabalho para construção de unidades habitacionais. “A identificação das áreas de forma precisa é fundamental para que possamos ser proativos e céleres em nosso apoio aos municípios”, observa o diretor-geral do Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP), Hiparcio Stoffel.
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A iniciativa contempla o uso de equipamentos com tecnologia capaz de capturar imagens de alta qualidade para criar mapas detalhados. Os voos em altitudes mais elevadas permitem capturar uma visão abrangente do terreno, proporcionando dados precisos e completos para análise. “A ação soma-se a outras iniciativas do EP2R, como as reuniões semanais, realizadas junto aos municípios, com foco em prestar orientações para a elaboração de planos de trabalho de restabelecimento e reconstrução das áreas atingidas”, destaca a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans. “Esses encontros têm sido cruciais para agilizar processos entre os governos municipais, estadual e federal.”
Segundo o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Chaves Boeira, a iniciativa repete ações desencadeadas com sucesso já nos eventos meteorológicos de 2023. “O uso de drones para o levantamento das áreas afetadas garante que o diagnóstico seja o mais qualificado possível, de modo que os planos de trabalho precisem de poucos ajustes em relação à identificação da necessidade”, explica.
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Criado em 2023, o EP2R é liderado pela Defesa Civil e pelo EDP. É composto por 14 órgãos governamentais e presta apoio técnico para facilitar o acesso aos recursos federais voltados ao restabelecimento e à reconstrução dos locais afetados pelas enchentes. Presidido pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e supervisionado pelos gabinetes do Governador e do Vice-Governador, o EP2R trabalha no levantamento, na compilação de dados e na organização das informações em planos de trabalho a serem cadastrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).
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