Estratégias diferentes e posturas idênticas. Assim entraram as equipes em campo. O Avenida apostou em mais jogadores de meio-campo para ter a posse da bola e o Santa Cruz optou por atacantes de velocidade. O primeiro tempo foi pegado, com domínio do Avenida e o Santa Cruz se superando na vontade e na determinação. As melhores chances foram do Avenida, em pelo menos duas oportunidades, mas o gol saiu nos acréscimos, numa falha de marcação.
A diferença de planteis mais uma vez foi primordial. Enquanto o Avenida se mostrava mais organizado, o Santa Cruz tentou equilibrar. E conseguiu em alguns momentos, na superação e em tentativas individuais que quase sempre eram neutralizadas pelo adversário. O clássico foi um bom jogo em se tratando de movimentação e vontade dos dois lados, mas deixou a desejar na qualidade.
Nossas equipes estão nos extremos da tabela após o jogo nos Plátanos. O Avenida assumiu a liderança e o Santa Cruz mais uma vez amarga a lanterna, com grandes riscos de rebaixamento. O Periquito praticamente chega ao seu objetivo, que é a classificação, enquanto o Galo precisa lutar pela vida.
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Diferenças
Desde o início sabíamos que o plantel do Avenida se mostrava mais qualificado. As novas contratações do Periquito, principalmente Reinaldo e Felipe Tchelé, acrescentaram qualidade, enquanto o Santa Cruz não teve a mesma sorte. As novas contratações em nada somaram à equipe que vinha jogando. Sem culpa, sabemos que o lado financeiro tem importância fundamental.
A troca
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A campanha e a derrota no clássico derrubaram o Lúcio Collet. Não acho que ele seja culpado. É um cara competente e conhece muito a Série A2. Mais uma vez, credito à falta de qualidade do plantel a situação de hoje. Estou triste com a saída dele, porém feliz com a vinda do meu amigo e conterrâneo Hélio Viera. Mais uma vez, o pelotense é chamado para fazer milagres. Espero que consiga.
Na final
Parabéns, Beto Campos. Tu merece.
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