Novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que a aplicação do horário de verão neste ano não vai trazer benefícios para a operação do sistema elétrico nacional. A análise sobre a possibilidade de retomar o mecanismo, extinto em 2019, foi feita a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME).
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Apesar do parecer, a decisão sobre a medida caberá ao governo. Os resultados devem ser apresentados oficialmente na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), colegiado presidido pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. O encontro está previsto para a próxima quarta-feira.
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Criado com a finalidade de aproveitar o maior período de luz solar na época mais quente do ano, o horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas, e adotado em caráter permanente a partir de 2008. Porém, mudanças nos hábitos do consumidor e avanço da tecnologia teriam reduzido a relevância da economia de energia ao longo dos anos. O novo estudo foi solicitado para entender se houve alteração nesse cenário, tendo em vista o crescimento de investimentos na geração de energia solar por meio de placas fotovoltaicas.
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