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Onde estão os focos de Aedes aegypti?

Na casa de Moacir da Silva, de 83 anos, os questionamentos são em relação às doenças que o inseto transmite. “Um homem que veio aqui (agente de endemias) já me falou desse mosquito, mas não sei o que ele passa. Só sei que não posso deixar água parada”, afirma.

As únicas recomendações feitas pelos profissionais da Vigilância Sanitária teriam sido para jogar fora a água de um balde, que fica embaixo do ar-condicionado, do lado de fora da residência, e para não deixar água nos pratos das flores, segundo o idoso, que já se preparava para o carteado da tarde, sem ligar muito para o Aedes aegypti.

Alguns metros distante, seu Orlando Schlesener, de 67 anos, capinava perto de uma calçada. Também aposentado, ficou surpreso ao saber o número de focos no bairro. Na casa onde mora, recebeu a visita de agentes em duas oportunidades, mas em nenhuma delas foi encontrado foco. “Só tenho um pouquinho de água em algumas flores, mas nesses pratos coloco veneno pra não dar larva”, comenta, garantindo que procura manter tudo limpo.

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Entretanto, Schlesener lamenta o descuido em imóveis no bairro. “Recolhi uma panela atirada num mato, tinha pote de margarina debaixo de bananeiras. São coisas que podem acumular água. É difícil. Até nas bananeiras pode ter água parada porque em bromélia também costuma ter.”

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