Categories: Saúde e Bem-estar

OMS sugere aumento de impostos sobre refrigerantes para reduzir obesidade

Estudo divulgado nesta terça-feira, 11, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o aumento dos tributos de bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos em caixa, como forma de reduzir o consumo e, assim, diminuir o índices de obesidade, diabetes tipo 2 e cáries dentárias.

Segundo o estudo Fiscal policies for Diet and Prevention of Noncommunicable Diseases, as políticas fiscais que levam a um aumento de pelo menos 20% no preço de venda desses produtos resultariam em reduções proporcionais do consumo.

“A diminuição do consumo de bebidas açucaradas significa uma menor ingestão de ‘açúcares livres’ e calorias no geral, uma melhor nutrição e menos pessoas sofrendo com sobrepeso, obesidade, diabetes e cárie dentária”, divulgou, em nota, a organização.

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De acordo com o novo relatório da OMS, pesquisas alimentares nacionais indicam que bebidas e alimentos ricos em açúcares livres podem ser uma grande fonte de calorias desnecessárias. O documento também aponta que alguns grupos, incluindo pessoas que vivem com baixo rendimento, jovens e aqueles que consomem com frequência alimentos e bebidas pouco saudáveis, são os que mais respondem às mudanças nos preços dos produtos e, por isso, podem obter os maiores benefícios na saúde.

O documento apresenta os resultados de uma reunião, em meados de 2015, com especialistas convocados pela OMS e uma investigação de 11 revisões sistemáticas recentes sobre a eficácia das intervenções de política fiscal para melhorar as dietas e prevenir doenças crônicas não transmissíveis. O levantamento também aponta que subsídios para frutas frescas e vegetais, que reduzam os preços entre 10% e 30%, podem aumentar o consumo desses alimentos. Segundo o levantamento, o apoio público para tais aumentos de impostos pode ser estimulado se as receitas geradas forem destinadas aos esforços para melhorar os sistemas de saúde, encorajar dietas mais saudáveis e aumentar a atividade física.

De acordo com a OMS, alguns países têm trabalhado nesse sentido. O México, por exemplo, implementou imposto sobre bebidas não alcoólicas com adição de açúcar, e a Hungria criou imposto sobre os produtos com altos níveis de açucares, sal e cafeína.

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Brasil

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 apontam que 56,9% dos adultos brasileiros com 20 anos ou mais estão com excesso de peso. Quando avaliados dados de obesidade, 20,8% dos adultos estão obesos.

Já entre os adolescentes, a obesidade alcança 8,4% dos jovens entre 12 e 17 anos. Além disso, 17% deles estão acima do peso ideal, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), do Ministério da Saúde. O levantamento também mostra que um em cada cinco adolescentes hipertensos, cerca de 200 mil, poderia não ter esse problema caso não fosse obeso.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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Naiara Silveira

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