A recente declaração do presidente Jair Bolsonaro de que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina” repercutiu na Organização Mundial da Saúde (OMS), que promoveu uma coletiva nessa sexta-feira. Em transmissão online, a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, destacou que o primeiro aspecto a ser considerado é que as vacinas erradicaram doenças como sarampo e varíola e fizeram muito pela humanidade.
“Essas declarações mostram o quanto é necessário educação, transparência e informação pública sobre a importância das vacinas no geral, e em seguida sobre a vacina contra a Covid-19.” Ela reforçou que nenhuma vacina será liberada antes de os órgãos reguladores e a própria OMS estarem confiantes sobre a segurança e eficácia da imunização.
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Algumas já estão na fase 3, e estão sendo testadas em voluntários, mas a OMS acredita que não haverá vacinação em massa antes de meados do próximo ano. A fase 3 de uma vacina representa a etapa em massa com voluntários e leva tempo, uma vez que os cientistas devem verificar se elas são eficazes e seguras.
A declaração polêmica de Bolsonaro ocorreu quando ele foi abordado por uma mulher que pediu ao governo a proibição da vacina contra a Covid-19 por considerá-la “perigosa”. O presidente citou o tempo que deve levar para ficar pronta e respondeu que “em menos de 14 anos, ninguém pode colocar uma vacina no mercado”.
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