A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai enviar, na próxima semana, uma missão à Guiné-Bissau para ajudar na investigação do surto de Zika, que já registrou quatro casos positivos. “Uma missão multidisciplinar de avaliação à Guiné-Bissau está planejada para a última semana de julho e irá apoiar a investigação do surto e avaliar o nível de preparação” no país, informou a OMS.
No documento, divulgado nesta sexta-feira, 22, a organização recorda que, em junho, o Instituto Pasteur de Dacar confirmou que quatro de 12 amostras provenientes da Guiné-Bissau revelaram ter Zika e acrescenta que quatro novas amostras foram enviadas no último dia 1o, mas ainda não há resultados.
Autoridades da Guiné-Bissau informaram que a presença do vírus Zika no país foi confirmada através de testes em Portugal e no Senegal, tendo sido detectadas três pessoas infectadas na ilha de Bubaque.
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Até agora, Cabo Verde e a Guiné-Bissau são os dois únicos países da África Ocidental afetados pela Zika, que, desde que foi descoberta em outubro de 2015, já registrou casos em 62 países, sobretudo no continente americano, mas também na região do Pacífico Ocidental.
O vírus Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e o impacto no ser humano pode acontecer durante a gravidez. Organizações internacionais de saúde já confirmaram que a infecção pode causar microcefalia no feto.
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