Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Três anos após definir a Covid-19 como emergência global em saúde pública, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nessa segunda-feira, 30, que ainda não vai declarar o fim da pandemia e do estado de alerta causado pelo vírus.
“Embora o mundo esteja em uma posição melhor do que durante o pico de transmissão da Ômicron há um ano, mais de 170 mil mortes relacionadas à Covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas”, explicou.
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Tedros alertou que a vigilância e o sequenciamento genético do vírus diminuíram em todo o mundo, tornando mais difícil rastrear variantes conhecidas e detectar novas variantes. Além disso, segundo ele, sistemas de saúde lutam contra a escassez e o cansaço de profissionais. “Vacinas, terapias e diagnósticos foram e continuam sendo essenciais na prevenção de doenças graves, salvando vidas e aliviando a pressão sobre os sistemas e os profissionais de saúde.”
“A resposta à Covid-19 continua prejudicada em muitos países, incapazes de fornecer essas ferramentas às populações mais necessitadas, aos idosos e aos profissionais de saúde”, completou o diretor-geral da OMS.
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O Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS concluiu que a Covid-19 permanece uma doença infecciosa perigosa, com capacidade de causar danos substanciais à saúde e aos sistemas de saúde globais.
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