Educação

Olimpíada da Rede Sinodal incentiva convivência entre alunos

O Colégio Mauá sedia, até esta sexta-feira, a 58ª Olimpíada Nacional das Escolas da Rede Sinodal (Onase). O evento, realizado desde 1954 para estimular o esporte e o intercâmbio entre alunos, terá disputas de atletismo – incluindo corrida de 75 e 100 metros e as provas de lançamento e arremesso – e xadrez. A cerimônia de abertura ocorreu na noite dessa quarta-feira, 2 no ginásio do Mauá. No espaço, a comunidade foi apresentada aos 316 alunos (de 11 a 18 anos) e 36 professores que competem. São 18 instituições do Sul do País – 12 do Rio Grande do Sul, quatro de Santa Catarina e duas do Paraná.

As apresentações levaram o público para Paris, sede das Olimpíadas neste ano. Uma réplica da Torre Eiffel trouxe a magia da capital francesa. O show seguiu com as performances das equipes de ginástica rítmica, além dos grupos de dança dos ensinos Fundamental (8º e 9º anos) e Médio. O time de trampolim também marcou presença. 

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A solenidade encerrou-se com a chegada do fogo simbólico. Inspirado na chama olímpica, que percorre o mundo até chegar na cidade que sedia os jogos, tornou-se um símbolo de esperança durante a 58ª Onase. Ele foi revezado entre ex-atletas e treinadores do Mauá que fizeram parte da competição da Rede Sinodal em outras edições.

As competições iniciam-se na manhã de hoje. As provas de atletismo ocorrem na pista do Colégio Mauá, a partir das 8 horas, nas categorias sub-14, sub-16 e sub-19. Já as partidas de xadrez começam às 9h30, no ginásio, nas categorias sub-16 e sub-19. Amanhã, a comunidade escolar irá conhecer o vencedor da 58ª Onase.

O diretor do Mauá, Nestor Raschen, enfatizou que o esporte faz parte da história da instituição de ensino. Reiterou ainda a oportunidade de sediar pela nona vez as olimpíadas, desde a segunda edição do evento. “É muito gratificante poder acolher a todos. Trata-se de uma oportunidade de aprendizagem e convivência a todos os alunos que participam”, afirmou.

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Ginásio do Mauá foi palco da cerimônia de abertura | Foto: Regina Colombelli

Mauá recepcionou delegações no auditório

de de ontem e foram recepcionadas no Teatro Mauá. Elas receberam as instruções e participaram de um momento de integração com os demais competidores em espaços de convivência instalados na escola. 
Segundo o coordenador da 58ª Onase, Rafael Fetter, o objetivo é estimular a interação entre as equipes, além da troca de experiências. A comunidade escolar do Mauá acolheu as delegações. “É um momento muito aguardado, especialmente pelas crianças. Eles recepcionam os visitantes, dizem que vão ser seus irmãos de fora, deixam cartas na cama”, acrescentou Fetter.

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Entre os colégios participantes, há aqueles que estreiam na competição. Um deles é o Alfredo Simon, de Pelotas, que veio com o grupo de atletismo, formado por 14 estudantes e uma comissão escolar. Juan Vinicius Del Aguila, 17 anos, está confiante para participar das provas. Ele irá competir no arremesso de peso e no lançamento de dardo e disco. Apesar do desejo de sair vitorioso, expressou entusiasmo por conhecer estudantes de outras escolas. “É um momento para fazer novos amigos, conhecer mais pessoas que fazem atletismo”, comentou.

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Equipe de atletismo do Colégio Alfredo Simon, de Pelotas, participa pela primeira vez | Foto: Alencar da Rosa
Atleta Juan Vinicius Del Aguila, de Pelotas

O coordenador de esportes e professor de educação física, Alex Parnoff, explicou que recentemente a escola pôde formar o grupo de atletismo. Além de mapear os talentos para criar a equipe, tiveram tempo para treinar os atletas para marcar presença na Onase. “Para o nosso primeiro ano, a expectativa é muito boa. Queremos que os nossos alunos possam vivenciar a Onase”, disse.

Apesar do desejo de vitória, Parnoff destacou que os esportes são importantes para estimular a convivência e a socialização. “Contribuem na formação do ser humano, ensinam a conviver e trocar experiências com os demais. E nós queremos que, ao longo do evento, eles possam desenvolver relações saudáveis”, salientou.

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Julian Kober

É jornalista de geral e atua na profissão há dez anos. Possui bacharel em jornalismo (Unisinos) e trabalhou em grupos de comunicação de diversas cidades do Rio Grande do Sul.

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