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Oktoberfest faz surgir novas oportunidades de negócios em Santa Cruz

O período que antecede a 37ª Oktoberfest, que começa no dia 6 de outubro, garante um bom incremento para as lojas que atuam no ramo dos acessórios e trajes típicos alemães. Mas além de movimentar o comércio e girar a economia santa-cruzense, a Festa da Alegria e o retorno dos tradicionais desfiles pela Marechal Floriano fazem nascer novos negócios no segmento. 

É o caso da loja Olinda Moda Alemã. A empresa iniciou as atividades há três semanas e já vendeu mais de 450 trajes, conforme estima a proprietária Mylena Gehrke. A empresária conta que a inspiração veio de sua experiência como princesa da 33ª Oktoberfest, em 2017, e também do período em que residiu em Berlim, na Alemanha. “Todos os nossos trajes vêm de Blumenau e foram escolhidos por mim. Nenhum se repete, são exclusivos. Se alguém adquirir um traje, uma pessoa não terá o mesmo.”

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Mylena Gehrke abriu a Olinda Moda Alemã há três semanas e já vê ótimos resultados

Mylena salienta que o objetivo é resgatar as raízes alemãs e, junto, dar um toque de modernidade. “Eu morei lá em 2012 e eles usam no dia a dia. A minha coleção, chamada Dona Nelsi, é em homenagem à minha avó, que era costureira”, complementa. Além dos trajes, Mylena diz que, durante a Oktoberfest, vai estar com seu negócio vendendo pretzels. “A receita vem diretamente da Alemanha.” 

A procura significativa por trajes masculinos e infantis é o que mais surpreende a comerciante. “Como ficamos dois anos praticamente sem a festa, eu também percebo que agora todo mundo quer ir de traje típico durante o dia, não só no desfile.”

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Outra loja que iniciou suas atividades há pouco tempo – aproximadamente dois meses – é a Lizatex. Além dos trajes típicos para a Oktoberfest, a empresa trabalha com pilchas e venda de tecidos e aviamentos. Segundo a proprietária Lizandra dos Santos Nunes, assim que abriu a loja, muitos clientes buscaram indumentárias gaúchas e por isso passaram a conhecer o estabelecimento. “Muitos estão retornando agora para comprar os trajes alemães.” Lizandra acrescenta que já fez horário estendido em razão da Semana Farroupilha, o que deve se repetir com a chegada da Oktoberfest.

Empresa Lizatex trabalha com trajes de Blumenau e também com confecção própria

Procura surpreende até quem tem experiência

A loja TL Sehnem está no mercado de venda de trajes alemães há mais de sete anos. Mesmo com toda essa experiência, segundo a sócia-proprietária Tamires Sehnem, o movimento deste ano é surpreendente. “Está muito mais forte que nos outros anos”, enfatiza. Além das confecções próprias, a empresa vende os trajes feitos por Julia Zanette, parceria que se formou com o objetivo de oferecer ainda mais opções para os clientes. 

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Tamires relata que começou a venda em junho deste ano e, já no início, percebeu um preparo maior das pessoas para a compra das vestimentas. “Há também muita gente de fora entrando em contato – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Porto Alegre… É costume do pessoal deixar para a última hora, mas não foi tanto neste ano, pois houve busca desde o começo.” 

Na loja TL Sehnem, opções não faltam para os que desejam curtir a Festa da Alegria

Público deve superar 100 mil nos desfiles

O Túnel Verde da Marechal Floriano volta a receber o que a organização da 37ª Oktoberfest define como “uma aula de cultura, tradição e alegria, com temáticas do cotidiano’’. Serão dez carros temáticos e comissão de frente. “Se o clima colaborar, o público espectador deve superar 100 mil pessoas nas três exibições”, projeta o coordenador de Desfiles, João Goerck. A novidade é que, pela primeira vez, eles entrarão no do parque. Serão três domingos: dias 9, 16 e 23, todos com início às 10h15.

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Estima-se que serão mais de 3 mil figurantes, entre músicos, dançarinos e voluntários. Eles devem integrar a parada, que será animada por uma banda central, ao vivo, localizada na Praça da Bandeira. “Decidimos não ter um tema único e sim vários, inserindo a cultura germânica nesse momento pós-pandemia que estamos vivendo. A ideia é que as pessoas se sintam acolhidas por esses temas, que se sintam parte do que vai ser retratado”, observa o diretor artístico dos desfiles, Sérgio Ávila.

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