O Rio Grande do Sul possui oito casos de mormo confirmados em 2015. Os cinco últimos foram registrados em uma propriedade situada em Santo Antônio das Missões, no Noroeste do Estado. A 17ª Regional da Agricultura confirmou no fim da tarde de quarta-feira, 23, que os testes de maleína de cinco éguas deram positivo.
Os animais estão isolados e terão que ser sacrificados, conforme o G1. Outras três fazendas localizadas nas proximidades também estão interditadas. Três casos já haviam sido confirmados em Rolante, no Vale do Paranhana, Alegrete e Uruguaiana, ambas na Fronteira Oeste.
A doença
Publicidade
O mormo é uma doença infecciosa que não tem tratamento e pode atingir equinos e humanos. Quando está infectado, o cavalo precisa ser sacrificado e cremado. O problema é transmitido pelo contato com o material infectante, tanto diretamente com secreções do doente, quanto indiretamente através de bebedouros, comedouros ou equipamentos contaminados.
Em humanos, a doença normalmente leva 14 dias para se manifestar. A contaminação acontece pelo contato de animais doentes, fômites contaminados, tecidos ou culturas bacterianas em laboratórios. Entre os sintomas estão febre, lesões com pus, edema de septo nasal, pneumonia e abscessos em diversas partes do corpo. A doença é de difícil tratamento e quase sempre fatal.
Publicidade
This website uses cookies.